segunda-feira, 28 de junho de 2010
EUA descobrem R$ 1,8 trilhão em reservas minerais no Afeganistão
Os Estados Unidos descobriram quase US$ 1 trilhão (cerca de R$ 1,8 trilhão) em reservas minerais inexploradas no Afeganistão, bem longe de quaisquer reservas já conhecidas e grandes o suficiente para mudar a economia e até o destino da guerra nesse país da Ásia, segundo autoridades de alto escalão do governo americano ouvidas pelo jornal "The New York Times".
O valor das reservas descobertas são gigantescos se comparado à atual economia afegã destroçada pela guerra, altamente dependente da produção de ópio e do tráfico de narcóticos, bem como de ajuda dos EUA e de outros países, diz o jornal. O produto interno bruto atual do Afeganistão é de apenas cerca de US$ 12 bilhões (R$ 21,6 bilhões).
As reservas minerais descobertas estão espalhados pelo país, incluindo nas regiões sul e leste ao longo da fronteira com o Paquistão, onde ocorreram a maior parte dos piores combates contra a insurgência taleban.
A descoberta envolve depósitos tão grandes de ferro, cobre, cobalto, ouro e metais fundamentais para a indústria, como o lítio, que poderiam transformar o Afeganistão em um dos principais centros de mineração do mundo, afirmaram as autoridades dos EUA ao "NYT".
Segundo um documento interno do Pentágono, por exemplo, o Afeganistão poderia se tornar a "Arábia Saudita do lítio", um material extremamente importante para a fabricação de baterias para laptops e celulares, segundo o jornal.
A descoberta foi fruto do trabalho de uma pequena equipe de oficiais do Pentágono e geólogos americanos, e o governo afegão teria sido recentemente comunicado superficialmente sobre o assunto, segundo as autoridades ouvidas pelo "NYT".
Ainda que possa levar anos para que uma indústria de mineração se desenvolva no país, o potencial é tão bom que autoridades e executivos da área acreditam que poderia atrair grandes investimentos mesmo antes de as minas se tornarem rentáveis, gerando empregos após gerações de guerra, informa o jornal.
Virtualmente com nenhuma indústria ou infraestrutura de mineração em operação atualmente, levaria décadas para o Afeganistão conseguir explorar esse potencial completamente.
"Há um potencial formidável aqui", disse o general David H. Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA, em entrevista neste sábado. "Há vários 'se', claro, mas eu acho que potencialmente é enormemente significativo."
Uma força-tarefa do Pentágono já começou a tentar ajudar o governo afegão a estabelecer um sistema para lidar com o desenvolvimento da mineração.
Empresas internacionais de contabilidade com experiência em contratos de mineração foram contratadas para prestar consultoria junto ao Ministério de Minas do Afeganistão, informa o jornal americano. Informações técnicas estão sendo preparadas para serem entregues a multinacionais de mineração e outros potenciais investidores.
As autoridades dos EUA e Afeganistão concordaram em discutir a descoberta em meio a um difícil momento para a guerra no país asiático. A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu apenas resultados limitados e acusações contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo.
Os EUA, no entanto, reconhecem que a novidade pode ser uma "faca de dois gumes": pode levar o Taleban a lutar ainda mais intensamente para conquistar o comando e pode aumentar a corrupção no país, segundo o "NYT".
Fonte: The New York Times
domingo, 27 de junho de 2010
Serra “mente” quando diz que aprimorou a cobrança de “Pedágios em SP”
O candidato Serra do PSDB defende a queda da carga tributária, mas quando vimos à política do PSDB para os pedágios em SP, ela mostra claramente pelo aumento da carga tributária.
Quando o candidato do PSDB diz que “aprimorou” os pedágios, os pontos que levanta são a obrigatoriedade das concessionárias investirem nas próprias estradas e de pagarem pelas concessões para investimentos em estradas vicinais.
Trata-se de uma forma óbvia de aumento brutal disfarçado de tributos. Os bilhões que as concessionárias pagaram ao Estado foram incluídos no preço dos pedágios, é óbvio.
Os recursos para estradas, antes, saíam, do IPVA e do orçamento estadual. Agora, além de pagar o ICMS e o IPVA, o contribuinte paulista paga adicionalmente os pedágios. E essa conta salgada não entra no cálculo da carga tributária paulista.
Na resposta do candidato Serra do PSDB é como se o dinheiro tivesse saído do lucro das empresas.
E não se trata de nenhum aprimoramento: esse modelo de concessão (a chamada concessão onerosa) sempre foi empregado nas concessões paulistas, desde os tempos de Mário Covas. Mantém tudo como está e diz que "aprimorou" a mudança. Se aprimorou alguma coisa, foi a cobrança.
Fonte blog: amigosdopresidentelula.blogspot.com
Quando o candidato do PSDB diz que “aprimorou” os pedágios, os pontos que levanta são a obrigatoriedade das concessionárias investirem nas próprias estradas e de pagarem pelas concessões para investimentos em estradas vicinais.
Trata-se de uma forma óbvia de aumento brutal disfarçado de tributos. Os bilhões que as concessionárias pagaram ao Estado foram incluídos no preço dos pedágios, é óbvio.
Os recursos para estradas, antes, saíam, do IPVA e do orçamento estadual. Agora, além de pagar o ICMS e o IPVA, o contribuinte paulista paga adicionalmente os pedágios. E essa conta salgada não entra no cálculo da carga tributária paulista.
Na resposta do candidato Serra do PSDB é como se o dinheiro tivesse saído do lucro das empresas.
E não se trata de nenhum aprimoramento: esse modelo de concessão (a chamada concessão onerosa) sempre foi empregado nas concessões paulistas, desde os tempos de Mário Covas. Mantém tudo como está e diz que "aprimorou" a mudança. Se aprimorou alguma coisa, foi a cobrança.
Fonte blog: amigosdopresidentelula.blogspot.com
sábado, 26 de junho de 2010
Para a gente não esquecer
Só em São Paulo, o PSDB( do Covas, Alkimim, FHC e do Serra) entregou de mão beijada o Banespa para o espanhol Santander, a Eletropaulo para a americana AES, a CTEEP ao grupo colombiano ISA, a Congás para British Petroleum e Shell, a Telesp para a Telefônica de Espanha, etc... Em 2008, Serra colocou a Cesp para privatização, que acabou fracassada pela resistência que gerou.
Para Serra, bancos estaduais devem ser privatizados, segundo o candidato do PSDB José Serra afirmou na segunda-feira (21), em sabatina realizada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e pelo portal “UOL”, que “os Estados não devem possuir bancos comerciais”. A declaração foi feita para tentar se explicar sobre o fato do estado de São Paulo ter se desfeito do banco estadual Nossa Caixa. O banco paulista só não foi privatizado porque o Banco do Brasil e o governo federal não deixaram e acabaram adquirindo a instituição.
Se os estados não podem possuir bancos comerciais, por que Serra, se eleito, manteria os bancos comerciais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil nas mãos do poder público? Quando ele esteve no governo, como ministro de FHC (Planejamento e depois Saúde), foram privatizadas mais de uma centena de empresas públicas, entre elas, vários bancos públicos estaduais.
Fonte: blogamigosdo presidentelula
sexta-feira, 25 de junho de 2010
No reino das águas turvas
O executivo municipal de Porto Ferreira poderá entregar seu principal ativo nos próximos dias, e com isso, o município ficará com um passivo ainda maior nas contas públicas comprometendo mais o futuro da administração municipal do ponto de vista financeiro.
Para surpresa de muitos, inclusive para alguns integrantes do 1º escalão da prefeitura, o prefeito apresentou no começo deste ano um Projeto de Lei Complementar (PLC) que permite a “privatização” do SAEF.
Eu pedi mais tempo para aprofundar as discussões e inclusive propus participar ativamente desse processo, para que ocorresse uma análise melhor, pois essa “privatização” vai afetar quatro gerações de ferreirenses ou mais, nós adultos, nossos filhos, nossos netos e nossos bisnetos com certeza.
De forma no mínimo precipitada o executivo ignorou: servidores municipais, alguns companheiros de partido, algumas lideranças políticas e uma parte significativa da sociedade civil organizada.
Desconsiderou também os trâmites normais e acelerou o processo. Numa manobra estranha de “seus aliados”, com especial participação do presidente da câmara municipal, esses atropelaram o processo e aprovaram com uma “estranha urgência” a Lei que permite a “privatização” dos serviços de água e esgoto do município de Porto Ferreira por 30 anos.
Para muitas lideranças do município, a única explicação para essa “urgência” é o desejo de viabilizar o mais rápido possível a “privatização” do SAEF.
Mais uma vez, corremos o risco de sobrepor aos interesses coletivos e públicos os objetivos de curto prazo do executivo, da especulação de algumas empresas não tão idôneas e outros “fatores” que beneficiam um grupo pequeno de pessoas.
Segundo especialistas do setor , a experiência brasileira com a privatização demonstra que as empresas não trazem recursos próprios, ao contrário, elas usam recursos públicos e os lucros ficam com as empresas, as quais aplicam esses lucros na “matriz” ou nas grandes cidades, empobrecem ainda mais os municípios pequenos que fizeram a privatização (ou concessão).
Para especialistas ligados as universidades UFSCAR, USP e UFLA, o correto é manter o setor de saneamento básico nas mãos do poder público, com administração competente, controles modernos de administração, servidores treinados, e na gerência pessoas indicadas por serem competentes e não por QI político.
As empresas privadas “concessionárias” de tratamento de água e esgoto promovem (promoveram nos municípios onde tivemos privatização), o aumento brutal das contas para a população em geral que consome acima do mínimo (em Porto Ferreira é só 10 m³), prejudicam a população mais pobre e aumentam os custos para as pequenas e médias empresas com tarifas abusivas.
Empresa pública municipal de saneamento básico bem administrada é a melhor opção segundo relatório da ONU para o banco Mundial feito em 2009.
Como forma de enriquecer a discussão faço o seguinte relato:
... como diretor de administração fiz algumas sugestões e modificações na folha de pagamento da prefeitura de Porto Ferreira no final de 2009, as quais foram aprovadas por unanimidade pela câmara municipal( agradeço o apoio do veredores).Essas modificações estão promovendo uma economia de mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) só nesse ano de 2010, lembro ainda que só não consegui fazer isso para vigorar em 2009, por que fui voto vencido e não consegui convecer o prefeito em fevereiro de 2009( estava com um mês no cargo)...zoFouebed O@unica etnerrocnoc, ao rolavertne20%e30%,00000.000.7Além disso essas modificações começaram promover maior justiça na remuneração dos servidores, ou seja, economia para os cofres públicos com justiça social.
... quero deixar claro que uma "empresa pública" pode ser bem administrada e obter resultados positivos, porém para isso deve-se trabalhar bastante,ser competente e comprometimento com o bem público, ter compromisso com a justiça social, não aliar-se a corrupção e nem ceder "aos espertinhos" que criam dificuldades para vender facilidades.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
O fenômeno "Cala Boca Galvão"
" Você pode enganar todos por algum tempo.
Você pode também enganar alguns o tempo todo.
Mas você não consegue enganar todos o tempo todo“
A TV Globo passou a ter um problema sério depois do impacto alcançado pela mensagem “Cala Boca Galvão”, no Twitter, que teve repercussão mundial.
A emissora não vai afastar o polêmico locutor durante a Copa do Mundo, mas provavelmente dará férias prolongadas a Galvão Bueno depois do fim do torneio para tentar reverter à propaganda negativa gerada pela surpreendentemente rápida veiculação da mensagem entre os usuários do Twitter.
É a internet mostrando como o fenômeno das redes está mudando comportamentos que no passado eram considerados utópicos, como, por exemplo, a Globo ter que deflagrar uma operação emergencial de marketing para evitar danos maiores à imagem de seu mais importante nome na Copa do Mundo.
Esta não é a primeira vez que o slogan "Cala Boca Galvão" aparece em faixas levadas por torcedores em estádios de futebol. A diferença agora é que mais do que um protesto ele se transformou num fenômeno de marketing viral na Web. E aí a Globo não pode ignorá-lo.
Ela agiu rápido para tirar as faixas levadas para os estádios sul-africanos. A faixa ficou só 3 minutos na arquibancada, usando o peso de sua influência junto aos organizadores do evento, a Globo contra-atacou em seus programas de esporte brincando com a repercussão do fato.
A emissora teve o cuidado de evitar a polêmica com os twiteiros, mesmo depois que estes criaram toda a espécie de confusões e equívocos misturando futebol com proteção a papagaios em extinção e supostos hits da cantora Lady Gaga. Até um clip com Hitler xingando o locutor circulou pela Web. Uma resposta mais agressiva atearia ainda mais fogo aos críticos de Galvão Bueno e a Globo sabia que o problema era menos visível.
Não se tratava apenas dos exageros verbais e os erros informativos de Galvão Bueno, mas do fato de que sua onipresença nas telas da Globo serviu como catalisador para um segmento do público que não gosta da hegemonia global na mídia brasileira. A emissora trata este tema com luvas de pelica porque sabe que na era digital uma fagulha pode se transformar num incêndio avassalador, em matéria de marketing de imagem.
Por Carlos Castilho- blog: osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Você pode também enganar alguns o tempo todo.
Mas você não consegue enganar todos o tempo todo“
A TV Globo passou a ter um problema sério depois do impacto alcançado pela mensagem “Cala Boca Galvão”, no Twitter, que teve repercussão mundial.
A emissora não vai afastar o polêmico locutor durante a Copa do Mundo, mas provavelmente dará férias prolongadas a Galvão Bueno depois do fim do torneio para tentar reverter à propaganda negativa gerada pela surpreendentemente rápida veiculação da mensagem entre os usuários do Twitter.
É a internet mostrando como o fenômeno das redes está mudando comportamentos que no passado eram considerados utópicos, como, por exemplo, a Globo ter que deflagrar uma operação emergencial de marketing para evitar danos maiores à imagem de seu mais importante nome na Copa do Mundo.
Esta não é a primeira vez que o slogan "Cala Boca Galvão" aparece em faixas levadas por torcedores em estádios de futebol. A diferença agora é que mais do que um protesto ele se transformou num fenômeno de marketing viral na Web. E aí a Globo não pode ignorá-lo.
Ela agiu rápido para tirar as faixas levadas para os estádios sul-africanos. A faixa ficou só 3 minutos na arquibancada, usando o peso de sua influência junto aos organizadores do evento, a Globo contra-atacou em seus programas de esporte brincando com a repercussão do fato.
A emissora teve o cuidado de evitar a polêmica com os twiteiros, mesmo depois que estes criaram toda a espécie de confusões e equívocos misturando futebol com proteção a papagaios em extinção e supostos hits da cantora Lady Gaga. Até um clip com Hitler xingando o locutor circulou pela Web. Uma resposta mais agressiva atearia ainda mais fogo aos críticos de Galvão Bueno e a Globo sabia que o problema era menos visível.
Não se tratava apenas dos exageros verbais e os erros informativos de Galvão Bueno, mas do fato de que sua onipresença nas telas da Globo serviu como catalisador para um segmento do público que não gosta da hegemonia global na mídia brasileira. A emissora trata este tema com luvas de pelica porque sabe que na era digital uma fagulha pode se transformar num incêndio avassalador, em matéria de marketing de imagem.
Por Carlos Castilho- blog: osamigosdopresidentelula.blogspot.com
terça-feira, 22 de junho de 2010
Brasil bate recorde e gera 298 mil empregos formais em maio
A economia brasileira gerou em maio número recorde de empregos com carteira assinada para o mês. Foram abertos 298.041 postos de trabalho formais, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta segunda-feira.
O número resulta de 1.693.332 admissões e 1.395.291 demissões. No acumulado do ano até maio, foram criadas 1.260.368, recorde para o período. De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados.
De acordo com Carlos Lupi, nenhuma das 25 áreas pesquisadas tiveram diminuição na quantidade de empregos criados e, do total, 14 obtiveram recorde.
"Alguns setores merecem destaque: o setor de serviços, por exemplo, gerou 86 mil empregos. O de agricultura, gerou pouco mais de 62 mil, principalmente por causa da sazonalidade das culturas de café e cana-de-açúcar", disse.
"O setor da indústria de transformação também gerou pouco mais de 62 mil e está recuperando-se das perdas que teve. O parque industrial brasileiro está voltando à capacidade de uso de 2007: cerca de 82% dele está sendo utilizado", afirmou Lupi.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor de comércio bateu recorde pelo terceiro mês seguido, atingindo a marca de 43 mil empregos formais criados no mês. A geração de postos de trabalho com carteira assinada na construção civil também foi positiva, com a criação de 39 mil vagas.
Ao divulgar os números, o ministro disse que não teme a possibilidade de aumento da inflação. Segundo Lupi, o Brasil tem conseguido manter um índice entre 5% e 5,5%, e não deve fugir disso. "Eu não vejo problema em ter 0,25% a mais de inflação, quando o Brasil já teve 30% ao ano. Eu não vejo ninguém reclamar quando a China ou a Índia crescem mais de 2 dígitos, a 10%. Não via ninguém reclamar quando o Japão crescia a 9% ao ano. Nós vamos crescer bem, com emprego e inflação controlada", afirmou Lupi, confiante.Com informações da Agência Brasil e Reuters
Fonte blog: www.amigosdopresidentelula.blogspot.com
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A Nova Cultura da Água
A Nova Cultura da Água propõe considerar o acesso à água potável como um direito humano e os recursos hídricos como patrimônio natural de todas as espécies vivas.
Por outro lado, condena a mercantilização da água enquanto produto e serviço que predomina nas abordagens liberais promotoras da privatização e das parcerias público privadas no campo do saneamento básico.
Porém, o reconhecimento do princípio de que a água é um direito humano fundamental que não pode ser negado a quem não pode pagar por ela não implica negar o valor econômico da água de acordo com uma ética da convicção pura, segundo a qual a água deveria ser gratuita ou subsidiada para todos.
É necessário, ao contrário, que o princípio do direito à água se baseie numa ética da responsabilidade que, ao lado dos valores sócio-culturais relacionados à água, reconheça o seu valor econômico através da adoção de princípios como recuperação integral dos custos da infraestrutura e dos serviços, focalização eficaz de subsídios e adoção de instrumentos econômicos como o princípio do poluidor pagador.
Noutras palavras, para considerar a água como direito humano numa perspectiva realista é preciso não apenas negar-lhe o caráter de mercadoria, mas principalmente tratá-la como um “bem público de valor econômico".
Fonte:A ÉTICA DA RESPONSABILIDADE E O PAPEL DA ECONOMIA NA NOVA CULTURA DA ÁGUA,por MARCELO COUTINHO VARGAS-UFSCAR
Por outro lado, condena a mercantilização da água enquanto produto e serviço que predomina nas abordagens liberais promotoras da privatização e das parcerias público privadas no campo do saneamento básico.
Porém, o reconhecimento do princípio de que a água é um direito humano fundamental que não pode ser negado a quem não pode pagar por ela não implica negar o valor econômico da água de acordo com uma ética da convicção pura, segundo a qual a água deveria ser gratuita ou subsidiada para todos.
É necessário, ao contrário, que o princípio do direito à água se baseie numa ética da responsabilidade que, ao lado dos valores sócio-culturais relacionados à água, reconheça o seu valor econômico através da adoção de princípios como recuperação integral dos custos da infraestrutura e dos serviços, focalização eficaz de subsídios e adoção de instrumentos econômicos como o princípio do poluidor pagador.
Noutras palavras, para considerar a água como direito humano numa perspectiva realista é preciso não apenas negar-lhe o caráter de mercadoria, mas principalmente tratá-la como um “bem público de valor econômico".
Fonte:A ÉTICA DA RESPONSABILIDADE E O PAPEL DA ECONOMIA NA NOVA CULTURA DA ÁGUA,por MARCELO COUTINHO VARGAS-UFSCAR
Total de pobres deve cair à metade no Brasil até 2014
Ritmo de redução da pobreza se acelera por conta de mais emprego formal. Número de miseráveis, de 29,9 milhões hoje, ruma rapidamente para cerca de 14,5 milhões, ou 8% da população. Para Marcelo Neri economista da FGV e chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV-Rio, ao contrário do "milagre econômico" da década de 1970, período de crescimento atual vem acompanhado de redução da desigualdade.
Veja a tabela acima, que a Folha de S. Paulo escondeu na sua reportagem da semana passada sobre o assunto.
Recordar é viver e não esquecer. Veja onde tudo começou.
A Polícia Federal, através do delegado José Castilho Neto e do perito Renato Rodrigues Barbosa, entregou ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, um dossiê sobre as remessas ilegais de recursos para o exterior, através das chamadas contas CC-5, envolvendo nomes de políticos ligados ao governo FHC, entre eles o candidato derrotado à presidência da República, José Serra, o ex-diretor Internacional do Banco do Brasil, e caixa da campanha, Ricardo Sérgio de Oliveira e o também caixa de campanha tucana, Sérgio Motta.
Segundo a revista “IstoÉ Dinheiro” desta semana, os documentos da PF que envolvem José Serra são extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase aos investigadores brasileiros, obtidos mediante a quebra, naquele país, dos sigilos bancários dos envolvidos. José Serra aparece como autor de uma ordem de pagamento internacional no valor de US$ 15,6 mil que teria, por solicitação sua, saído da conta “Tucano” no JP Morgan e ido parar na conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami. Essa operação, segundo a Polícia Federal, mostra que José Serra tinha poderes para movimentar a conta “Tucano”.
Segundo o mapeamento feito pela Polícia Federal, essa conta movimentou US$ 176,8 milhões entre 1996 e 2000. Os recursos partiram de laranjas em Foz do Iguaçu e seguiram para a conta “Tucano” no JP Morgan, em Nova Iorque. A PF, que realizou um rastreamento internacional dos recursos e descobriu também o envolvimento de outros tucanos nas remessas, como Ricardo Sérgio de Oliveira e Sérgio Motta, pretende agora investigar se José Serra, além de movimentar a conta “Tucano”, era proprietário da empresa Rabagi Limited, que recebeu os recursos do JP Morgan.
A Polícia Federal descobriu também que a conta “Tucano” em Nova Iorque teve uma movimentação suspeita no dia 30 de março de 1999, com a transferência de US$ 500 mil de sua sede nos EUA para outra conta, também batizada com o mesmo nome de “Tucano”, só que num banco Suíço, o Lugano. E o que intrigou os policiais da PF, neste caso, é que 24 horas depois, ou seja, em 31 de março, outros US$ 500 mil saíram da conta “Tucano” de Nova Iorque em direção à Suíça.
As investigações sobre as remessas ilegais através das contas CC-5 começaram graças ao trabalho do promotor Celso Três que, segundo a “IstoÉ”, mapeou todas as contas CC-5 do Brasil. A ação da Polícia Federal, logo em seguida, permitiu chegar às contas de altas figuras do governo tucano. Para obter as informações que ajudaram a esclarecer o caso, a PF pediu à justiça americana a quebra do sigilo bancário dessas contas. Com isso acabou chegando às pessoas que fizeram as movimentações nessas contas.
O JP Morgan recebia recursos enviados por laranjas sediados em Foz do Iguaçu. Segundo o delegado Castilho, todas as pessoas que movimentaram essas contas no exterior, como foi o caso de Serra e Ricardo Sérgio, deverão ser investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
Fonte: Jornal Hora do Povo de 01 de julho de 2003
Segundo a revista “IstoÉ Dinheiro” desta semana, os documentos da PF que envolvem José Serra são extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase aos investigadores brasileiros, obtidos mediante a quebra, naquele país, dos sigilos bancários dos envolvidos. José Serra aparece como autor de uma ordem de pagamento internacional no valor de US$ 15,6 mil que teria, por solicitação sua, saído da conta “Tucano” no JP Morgan e ido parar na conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami. Essa operação, segundo a Polícia Federal, mostra que José Serra tinha poderes para movimentar a conta “Tucano”.
Segundo o mapeamento feito pela Polícia Federal, essa conta movimentou US$ 176,8 milhões entre 1996 e 2000. Os recursos partiram de laranjas em Foz do Iguaçu e seguiram para a conta “Tucano” no JP Morgan, em Nova Iorque. A PF, que realizou um rastreamento internacional dos recursos e descobriu também o envolvimento de outros tucanos nas remessas, como Ricardo Sérgio de Oliveira e Sérgio Motta, pretende agora investigar se José Serra, além de movimentar a conta “Tucano”, era proprietário da empresa Rabagi Limited, que recebeu os recursos do JP Morgan.
A Polícia Federal descobriu também que a conta “Tucano” em Nova Iorque teve uma movimentação suspeita no dia 30 de março de 1999, com a transferência de US$ 500 mil de sua sede nos EUA para outra conta, também batizada com o mesmo nome de “Tucano”, só que num banco Suíço, o Lugano. E o que intrigou os policiais da PF, neste caso, é que 24 horas depois, ou seja, em 31 de março, outros US$ 500 mil saíram da conta “Tucano” de Nova Iorque em direção à Suíça.
As investigações sobre as remessas ilegais através das contas CC-5 começaram graças ao trabalho do promotor Celso Três que, segundo a “IstoÉ”, mapeou todas as contas CC-5 do Brasil. A ação da Polícia Federal, logo em seguida, permitiu chegar às contas de altas figuras do governo tucano. Para obter as informações que ajudaram a esclarecer o caso, a PF pediu à justiça americana a quebra do sigilo bancário dessas contas. Com isso acabou chegando às pessoas que fizeram as movimentações nessas contas.
O JP Morgan recebia recursos enviados por laranjas sediados em Foz do Iguaçu. Segundo o delegado Castilho, todas as pessoas que movimentaram essas contas no exterior, como foi o caso de Serra e Ricardo Sérgio, deverão ser investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
Fonte: Jornal Hora do Povo de 01 de julho de 2003
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Para onde vai São Paulo?
A estabilidade monetária alcançada a partir do Plano Real, em 1994, abriu nova perspectiva para que o Estado de São Paulo voltasse a protagonizar novo ciclo de expansão econômica e social, já que respondia por quase 37% da população ocupada não pobre do país.
Para isso, contudo, deveria impulsionar, em bases inovadoras, a sua estrutura produtiva, especialmente industrial, com a finalidade de potencializar o avanço das fontes contemporâneas de riqueza, cada vez mais presentes no interior do setor terciário da economia.
Esse processo de modernização constituiria peça fundamental na promoção e difusão do conhecimento, ou seja, a educação, as tecnologias de informação e comunicação e o trabalho imaterial como o esteio central da geração da riqueza e do bem-estar social.
Paralelamente, o esforço governamental voltado à expansão e integração da infraestrutura urbana e social poderia estimular decisivamente a economia de serviços para o crescente atendimento da demanda interna e externa.
As decisões governamentais que poderiam operar como faróis a iluminar o futuro foram sendo transformadas em lanternas de freio a clarear o passado.
Pelas informações geradas pelo IBGE para a contabilidade dos Estados brasileiros, verifica-se o retrocesso paulista na fase recente da estabilidade monetária alcançada pelo país. O setor industrial paulista regrediu de 43% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 1996 para menos de 35% em 2007.
No mesmo sentido, o setor da construção civil teve sua participação relativa diminuída de 37% para 27% no mesmo período de tempo, assim como no caso do setor produtor e distribuidor de eletricidade e gás, de água e esgoto e de limpeza (de 45% para 27%); do comércio (de 41% para 33%); da administração pública (de 21% para 19%); e de serviços (de 35% para 34%).
Apesar dessas quedas relativas na participação econômica do Estado de São Paulo na produção nacional, percebe-se que houve crescimento do peso paulista em outros setores, não necessariamente estimulantes em termos da construção exitosa do seu futuro.
O setor da agropecuária ampliou sua participação de 8,6%, em 1996, para 11,7%, em 2007, e o de intermediação financeira teve ampliação de 49,9% para 51,4% no mesmo período de tempo. Mesmo reconhecendo a importância dos setores agropecuários e financeiros, sabe-se que eles não são suficientes para contribuir decisivamente na construção de uma sociedade superior.
O que se verifica, inclusive, são sinais de decadência, com a queda da importância relativa de São Paulo na economia nacional, de quase 36% em 1996 para 33% em 2007, e a queda da importância paulista no conjunto da população brasileira não pobre, de 37% para menos de 32%. Ademais, observa-se que as escolhas governamentais mais recentes apostam mais no passado do que no futuro.
Em geral, a trajetória do desenvolvimento capitalista tem sido a evolução da sociedade agrária para a sociedade urbano-industrial, e desta para a pós-industrial.
No caso paulista, entretanto, constata-se a sinalização de interrupção na passagem da sociedade industrial para o pós-industrial, com importante retorno ao velho agrarismo.
O setor agropecuário gera riqueza empregando cada vez menos mão de obra, enquanto a intermediação financeira opera com crescente tecnologia de informação poupadora de força de trabalho, o que compromete o futuro de inclusão e coesão social paulista.
Texto de Marcio Pochmann publicado no Jornal Folha de S. Paulo em 15.06.2010
Para isso, contudo, deveria impulsionar, em bases inovadoras, a sua estrutura produtiva, especialmente industrial, com a finalidade de potencializar o avanço das fontes contemporâneas de riqueza, cada vez mais presentes no interior do setor terciário da economia.
Esse processo de modernização constituiria peça fundamental na promoção e difusão do conhecimento, ou seja, a educação, as tecnologias de informação e comunicação e o trabalho imaterial como o esteio central da geração da riqueza e do bem-estar social.
Paralelamente, o esforço governamental voltado à expansão e integração da infraestrutura urbana e social poderia estimular decisivamente a economia de serviços para o crescente atendimento da demanda interna e externa.
As decisões governamentais que poderiam operar como faróis a iluminar o futuro foram sendo transformadas em lanternas de freio a clarear o passado.
Pelas informações geradas pelo IBGE para a contabilidade dos Estados brasileiros, verifica-se o retrocesso paulista na fase recente da estabilidade monetária alcançada pelo país. O setor industrial paulista regrediu de 43% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 1996 para menos de 35% em 2007.
No mesmo sentido, o setor da construção civil teve sua participação relativa diminuída de 37% para 27% no mesmo período de tempo, assim como no caso do setor produtor e distribuidor de eletricidade e gás, de água e esgoto e de limpeza (de 45% para 27%); do comércio (de 41% para 33%); da administração pública (de 21% para 19%); e de serviços (de 35% para 34%).
Apesar dessas quedas relativas na participação econômica do Estado de São Paulo na produção nacional, percebe-se que houve crescimento do peso paulista em outros setores, não necessariamente estimulantes em termos da construção exitosa do seu futuro.
O setor da agropecuária ampliou sua participação de 8,6%, em 1996, para 11,7%, em 2007, e o de intermediação financeira teve ampliação de 49,9% para 51,4% no mesmo período de tempo. Mesmo reconhecendo a importância dos setores agropecuários e financeiros, sabe-se que eles não são suficientes para contribuir decisivamente na construção de uma sociedade superior.
O que se verifica, inclusive, são sinais de decadência, com a queda da importância relativa de São Paulo na economia nacional, de quase 36% em 1996 para 33% em 2007, e a queda da importância paulista no conjunto da população brasileira não pobre, de 37% para menos de 32%. Ademais, observa-se que as escolhas governamentais mais recentes apostam mais no passado do que no futuro.
Em geral, a trajetória do desenvolvimento capitalista tem sido a evolução da sociedade agrária para a sociedade urbano-industrial, e desta para a pós-industrial.
No caso paulista, entretanto, constata-se a sinalização de interrupção na passagem da sociedade industrial para o pós-industrial, com importante retorno ao velho agrarismo.
O setor agropecuário gera riqueza empregando cada vez menos mão de obra, enquanto a intermediação financeira opera com crescente tecnologia de informação poupadora de força de trabalho, o que compromete o futuro de inclusão e coesão social paulista.
Texto de Marcio Pochmann publicado no Jornal Folha de S. Paulo em 15.06.2010
“FHC-PSDB impediu que fossem criadas centenas de escolas técnicas”
Em seu programa de rádio “Fala Dilma”, que foi ao ar na quarta-feira (16), a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, destacou a importância das escolas técnicas e lembrou que na época do Fernando Henrique Cardoso foi assinada uma lei, em 1998, que impediu a criação de escolas técnicas. “Não se fazia escolas profissionalizantes. A lei do Fernando Henrique impediu que fossem criadas centenas de escolas no Brasil”, afirmou Dilma.
Segundo a candidata, “a lei dizia: o governo federal constrói a escola técnica, mas quem tem a obrigação de manter a escola são os governos dos Estados ou as prefeituras ou a iniciativa privada”.
“Os Estados e municípios mais pobres, que têm poucos recursos, não têm como manter as escolas”, disse a candidata, considerando que as escolas técnicas têm de ser construídas e mantidas pelo governo federal.
A ex-ministra resgatou o compromisso do governo Lula com o ensino profissionalizante e afirmou que o presidente fez uma revolução no setor, “consertando um erro” ao construir 214 unidades, enquanto que entre 1909 e 2003 foram construídas apenas 140 escolas técnicas. “De 2003 até o fim do desse ano, o governo do presidente Lula vai entregar 214 novas escolas. Portanto, nós fizemos, em oito anos, muito mais do que fizeram em cem anos”, ressaltou.
Fonte: Jornal Hora do Povo de 18 de junho de 2010
Segundo a candidata, “a lei dizia: o governo federal constrói a escola técnica, mas quem tem a obrigação de manter a escola são os governos dos Estados ou as prefeituras ou a iniciativa privada”.
“Os Estados e municípios mais pobres, que têm poucos recursos, não têm como manter as escolas”, disse a candidata, considerando que as escolas técnicas têm de ser construídas e mantidas pelo governo federal.
A ex-ministra resgatou o compromisso do governo Lula com o ensino profissionalizante e afirmou que o presidente fez uma revolução no setor, “consertando um erro” ao construir 214 unidades, enquanto que entre 1909 e 2003 foram construídas apenas 140 escolas técnicas. “De 2003 até o fim do desse ano, o governo do presidente Lula vai entregar 214 novas escolas. Portanto, nós fizemos, em oito anos, muito mais do que fizeram em cem anos”, ressaltou.
Fonte: Jornal Hora do Povo de 18 de junho de 2010
Serra usará venda de estatais e arrecadação contra deficits?
José Serra renunciou ao governo de São Paulo há quase três meses e dedica-se desde então a organizar a sua campanha a presidente. O tema ao qual dedicou mais tempo foi o das relações com a Bolívia, que ocupou mais de uma semana do seu discurso. Sobre seus planos para o governo pouco falou até o momento.
Nossa reportagem realizou pesquisa tentando entender como seria um início de governo Serra. Buscamos declarações dadas pelo então deputado José Serra, já indicado por FHC para seu ministro do Planejamento, em dezembro de 1994, poucos dias antes da posse de Fernando Henrique e de seus ministros.
O Globo - 21/12/1994
Serra usará venda de estatais e arrecadação contra deficits
"O futuro ministro do Planejamento, José Serra, disse ontem que a receita para acabar com o deficit do orçamento "é muito simples, não tem mistério": segundo ele é só gastar menos, arrecadar mais e privatizar."
O Estadão, no mesmo dia, também deu essa informação, esclarecendo que as declarações de Serra haviam sido dadas após almoço com Pedro Malan, à beira da piscina, em clube de Brasília.
No dia de Natal de 1994, certamente querendo tranquilizar a família brasileira, O Globo e o Estadão publicaram simultaneamente longa entrevista de Serra, onde o então deputado discorria sobre seus planos para o governo federal. Veja os títulos da publicações:
Serra quer vetar, cortar e privatizar
O Globo - 25/12/1994
Serra receita cortes, vetos e privatizações
Estadão - 25/12/1994
Importante notar que Serra falava DEPOIS da eleição e que, de fato, o governo FHC teve como prioridade as privatizações preconizadas por José Serra. Só não privatizaram o que não deu tempo.
Mas note também, caro leitor, que o deficit orçamentário, justificativa de Serra para privatizar, só aumentou durante o governo FHC, assim como a dívida pública, que foi multiplicada por dez, durante os dois governos dos quais Serra participou, a despeito das privatizações realizadas.
Aqueles eram os planos de José Serra para o Brasil em dezembro de 1994, vésperas do governo FHC. Aguardemos que ele divulgue com um pouco mais de antecedência o que faria a partir de 2011, caso fosse eleito presidente em 2010.
Fonte blog:www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Nossa reportagem realizou pesquisa tentando entender como seria um início de governo Serra. Buscamos declarações dadas pelo então deputado José Serra, já indicado por FHC para seu ministro do Planejamento, em dezembro de 1994, poucos dias antes da posse de Fernando Henrique e de seus ministros.
O Globo - 21/12/1994
Serra usará venda de estatais e arrecadação contra deficits
"O futuro ministro do Planejamento, José Serra, disse ontem que a receita para acabar com o deficit do orçamento "é muito simples, não tem mistério": segundo ele é só gastar menos, arrecadar mais e privatizar."
O Estadão, no mesmo dia, também deu essa informação, esclarecendo que as declarações de Serra haviam sido dadas após almoço com Pedro Malan, à beira da piscina, em clube de Brasília.
No dia de Natal de 1994, certamente querendo tranquilizar a família brasileira, O Globo e o Estadão publicaram simultaneamente longa entrevista de Serra, onde o então deputado discorria sobre seus planos para o governo federal. Veja os títulos da publicações:
Serra quer vetar, cortar e privatizar
O Globo - 25/12/1994
Serra receita cortes, vetos e privatizações
Estadão - 25/12/1994
Importante notar que Serra falava DEPOIS da eleição e que, de fato, o governo FHC teve como prioridade as privatizações preconizadas por José Serra. Só não privatizaram o que não deu tempo.
Mas note também, caro leitor, que o deficit orçamentário, justificativa de Serra para privatizar, só aumentou durante o governo FHC, assim como a dívida pública, que foi multiplicada por dez, durante os dois governos dos quais Serra participou, a despeito das privatizações realizadas.
Aqueles eram os planos de José Serra para o Brasil em dezembro de 1994, vésperas do governo FHC. Aguardemos que ele divulgue com um pouco mais de antecedência o que faria a partir de 2011, caso fosse eleito presidente em 2010.
Fonte blog:www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com
sábado, 12 de junho de 2010
A GRANDE MÍDIA É HIPÓCRITA e MENTIROSA
Dirijo-me a cada internauta e amigo que, como eu, nada tem a ganhar isoladamente com a ascensão de Dilma Rousseff ou de José Serra à Presidência da República no ano que vem,mas que terá tudo a ganhar ou a perder como cidadão, dependendo do tipo de governo que o país venha a ter a partir de 1º de janeiro de 2011.
Peço uma reflexão sobre o seguinte:quando você lê uma manchete ou vê um comentarista econômico da Globo dizer que esse crescimento forte da economia é um problema, que é ruim a falta de mão-de-obra que já decorre desse crescimento porque isso faz os salários subirem, será que não se lembra de que estes são os mesmos que até há um ano, em meio a fortes críticas ao governo Lula, anunciavam que o Brasil estava em recessão?
Vejam,o ataque virulento do “colunista” do Jornal da Globo Arnaldo Jabor ao presidente Lula por conta da crise que mostrava as garras no Brasil naquele 7 de outubro de 2008 (veja o vídeo abaixo). Fica claro que o PSDB e a grande mídia Globo, Folha, Estadão e outros estão achando que o eleitor brasileiro não tem senso crítico e nem memória. Para essa coalizão política, ninguém terá capacidade de lembrar de que quando o PIB não crescia tucanos, demos e sua imprensa criticavam, e de que, quando cresce, também criticam.
Acham que a maioria não presta atenção na economia e não percebe nada do dia-a-dia. Já o presidente Lula-PT, uma parcela significativa do eleitorado e os partidos da coalização governista, apostam no contrário. Aliás, o presidente tem dito isso reiteradamente, que a população percebe, mas a oposição tucano-pefelê-midiática acha exatamente o contrário. São, portanto, duas apostas sobre nós, cidadãos comuns, sem filiação partidária, sem desfrute de dinheiro público, sem qualquer interesse direto em quem governa e sim, apenas, em como se governa, e que só queremos que o Brasil tenha o melhor governo possível.
É isso o que está em jogo neste ano, se somos um país sem memória, de pessoas incapazes de se lembrarem das notícias “antigas’, ou cada vez mais somos politizados e com sensibilidade para escolher o que é melhor para nós, nossos filhos e nossos pais. Algum brasileiro terá deixado de ler ou de assistir a pelo menos uma das centenas de milhares de “notícias” de Globos, Folhas, Vejas e Estadões dando conta de que o PT e Lula eram corruptos?
Acho que não… Mas, então, como é que Lula se elegeu, com esses meios de comunicação, o PSDB e o DEM acusando-o sem parar? Para vocês eu não sei, mas, para mim, os fatos que elenquei dizem que a aposta do governo Lula-PT foi a melhor para o conjunto da população, principalmente para a maioria da população inclusive os “excluídos” e a classe média.
Adaptado do texto "Eles comemoram a crise" do blogdacidania.com.br de Eduardo Guimarães
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Mito ou verdade: nome da universidade pesa no currículo?
É muito provável que você já tenha escutado que aqueles que estudam em renomadas instituições de ensino superior terão mais facilidade de conseguir um emprego do que aqueles que estudam em instituições menos conceituadas. Mas será que isso é verdade? Até que ponto o nome da instituição de ensino influência a escolha dos recrutadores em uma entrevista?
Entrar e concluir uma instituição de ensino superior no Brasil, de fato, não é tarefa para todos. Segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 8% da população brasileira possuem esse diploma acadêmico. Mas quando se trata das universidades mais conceituadas, esse número de pessoas que conseguem o diploma é ainda menor.
A coach Reginah Araújo, da Escola de Executivos e Negócios Master Mind, revela que o nome da universidade influência sim e, em determinados casos, é determinante na decisão dos recrutadores em uma entrevista de emprego. "Existem universidades que são realmente referência em algumas áreas e aí, o diploma de uma dessas renomadas universidades faz a diferença na análise do currículo".
Para os olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nestas instituições costuma ser bem maior.
Quando se trata de candidatos para estágio, trainee ou recém formados que, geralmente, não possuem ainda uma grande bagagem profissional, o peso dessa escolha é mais acentuado. Claudia Monari, consultora da Career Center, consultoria especializada em gestão estratégica de carreiras e recursos humanos revela que "muitas empresas fazem seus processos seletivos para programas de estágio e trainee e já na pré-seleção definem de quais universidades devem vir os candidatos, antes mesmo de chamá-los para uma entrevista."
Mas afinal, como saber se uma universidade é bem conceituada? Uma dessa forma é conferir a avaliação do MEC (Ministério da Educação) sobre a instituição. Para isso existe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Além disso, é possível encontrar ajuda em revistas e jornais que produzem rankings de qualidade e contato com pessoas que já passaram pelas instituições.
Autor Fábio Bandeira
Texto extraído de www.administradores.com.br
Entrar e concluir uma instituição de ensino superior no Brasil, de fato, não é tarefa para todos. Segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 8% da população brasileira possuem esse diploma acadêmico. Mas quando se trata das universidades mais conceituadas, esse número de pessoas que conseguem o diploma é ainda menor.
A coach Reginah Araújo, da Escola de Executivos e Negócios Master Mind, revela que o nome da universidade influência sim e, em determinados casos, é determinante na decisão dos recrutadores em uma entrevista de emprego. "Existem universidades que são realmente referência em algumas áreas e aí, o diploma de uma dessas renomadas universidades faz a diferença na análise do currículo".
Para os olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nestas instituições costuma ser bem maior.
Quando se trata de candidatos para estágio, trainee ou recém formados que, geralmente, não possuem ainda uma grande bagagem profissional, o peso dessa escolha é mais acentuado. Claudia Monari, consultora da Career Center, consultoria especializada em gestão estratégica de carreiras e recursos humanos revela que "muitas empresas fazem seus processos seletivos para programas de estágio e trainee e já na pré-seleção definem de quais universidades devem vir os candidatos, antes mesmo de chamá-los para uma entrevista."
Mas afinal, como saber se uma universidade é bem conceituada? Uma dessa forma é conferir a avaliação do MEC (Ministério da Educação) sobre a instituição. Para isso existe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Além disso, é possível encontrar ajuda em revistas e jornais que produzem rankings de qualidade e contato com pessoas que já passaram pelas instituições.
Autor Fábio Bandeira
Texto extraído de www.administradores.com.br
Reputanção é essencial
" muito depende da reputação - Dê a prória vida para defendê-la"
Reputação é um tesouro que deve ser cuidadosamente colecionado e guardado. Proteja-a com a própria vida.
Não permita que outros maculem sua reputação, não deixe que coloque os defeitos dos outros em você, não alie-se a líderes inescrupulosos, corruptos e que têm em vista o enriquecimento individual a custa do bem público.
Quando você não puder denunciar os atos ilícitos cometidos por outros, afaste-se desses para não ser confundido com eles.
Reputação é um tesouro que deve ser cuidadosamente colecionado e guardado. Proteja-a com a própria vida.
Não permita que outros maculem sua reputação, não deixe que coloque os defeitos dos outros em você, não alie-se a líderes inescrupulosos, corruptos e que têm em vista o enriquecimento individual a custa do bem público.
Quando você não puder denunciar os atos ilícitos cometidos por outros, afaste-se desses para não ser confundido com eles.
domingo, 6 de junho de 2010
O sentido da política é a liberdade
"A pergunta sobre o sentido da política exige uma resposta tão simples e tão conclusiva em si que se poderia dizer que outras respostas estariam dispensadas por completo. A resposta é: o sentido da política é a liberdade." Hannah Arendt
Quem estiver disposto a se abrir para o mundo intelectual de uma grande mulher, pensadora independente e comprometida com a verdade, vai ter muito o que explorar na obra de Hannah Arendt (1906-1975). Estudiosa da Filosofia e da Teologia que denunciou os regimes totalitários.
Segundo ela, governantes autoritários são a forma mais terrível da política, porque suprimem por completo a liberdade humana.
Ao mesmo tempo, suas palavras fornecem a coragem tão necessária para novos começos e para um agir político responsável em liberdade.
Apesar das experiências de calamidade que o homem moderno teve com a política, Arendt acredita "ser evidente que o homem é dotado, de uma maneira altamente maravilhosa e misteriosa, do dom de fazer milagre. O milagre da liberdade contido no fato de que cada homem é em si um novo começo".
O pensamento político de Hannah Arendt é independente e original. Ela é realista e idealista ao mesmo tempo.
Arendt acentua que "a liberdade e a espontaneidade dos diferentes homens são pressupostos necessários para o surgimento de um espaço entre homens, onde se torna possível a política, a verdadeira política, porque o sentido da política é a liberdade".
Sugestão de leitura: O que é a Política? Hannah Arendt
Texto extraído do blog: professoreliacim.blogspot.com
Quem estiver disposto a se abrir para o mundo intelectual de uma grande mulher, pensadora independente e comprometida com a verdade, vai ter muito o que explorar na obra de Hannah Arendt (1906-1975). Estudiosa da Filosofia e da Teologia que denunciou os regimes totalitários.
Segundo ela, governantes autoritários são a forma mais terrível da política, porque suprimem por completo a liberdade humana.
Ao mesmo tempo, suas palavras fornecem a coragem tão necessária para novos começos e para um agir político responsável em liberdade.
Apesar das experiências de calamidade que o homem moderno teve com a política, Arendt acredita "ser evidente que o homem é dotado, de uma maneira altamente maravilhosa e misteriosa, do dom de fazer milagre. O milagre da liberdade contido no fato de que cada homem é em si um novo começo".
O pensamento político de Hannah Arendt é independente e original. Ela é realista e idealista ao mesmo tempo.
Arendt acentua que "a liberdade e a espontaneidade dos diferentes homens são pressupostos necessários para o surgimento de um espaço entre homens, onde se torna possível a política, a verdadeira política, porque o sentido da política é a liberdade".
Sugestão de leitura: O que é a Política? Hannah Arendt
Texto extraído do blog: professoreliacim.blogspot.com
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Globo (EPTV-Campinas) reforça reportagem sobre pedágio do portoferreirahoje dia 08.04.2010
Lei a o texto que saiu no www.portoferreirahoje.com.br em 08.04.2010, depois veja o filme do Youtube da EPTV-Campinas do dia 04.06.2010
Porto Ferreira é uma cidade "ilhada" por pedágios
Ferreirenses reclamam da quantidade e do valor dos pedágios, os quais são caros e com isso oneram os usuários das rodovias.
Vários representantes de vendas e pequenas empresas reclamam do gasto mensal com pedágios.
O representante MAM (47 anos) disse "vou para Campinas duas vezes por semana e gasto por vez R$ 40,60(ida-volta)com os pedágios, valor maior do que gasto com combustível" e "além disso o trânsito em alguns trechos está muito ruim, ora por má conservação, ora por obras mal sinalizadas e demoradas".
Segundo especialistas do setor os pedágios em SP são os mais caros do mundo. A comparação pode ser feita com as rodovias federais, com as francesas e norte-americanas. As rodovias paulistas já eram "pedagiadas" antes de 1998. Quem cobrava era a empresa estatal DERSA. Em 1997 sob gestão do Estado havia 40 praças de pedágio. No ano seguinte, começam as concessões. Já em 2007, os pedágios chegaram a 143 no estado. Agora, em 2010, chegamos a 227. Em pouco mais de dez anos, os pedágios, no estado de São Paulo, se multiplicaram em mais de cinco vezes.
A receita das concessionárias cresceu de forma exponencial. Ela saiu de R$ 1,6 bilhão em 2002 e chegou aos R$ 4,55 bilhões em 2009, um aumento de 183%.
Os preços são brutais:
Porto Ferreira - Ribeirão Preto (180 km ida-volta) valor total pedágio R$19,60; ou seja, R$ 0,11 km rodado.
Porto Ferreira – Pirassununga (50 km ida-volta) valor total pedágio R$ 10,20; ou seja, R$ 0,20 por km rodado.
Porto Ferreira – Campinas (250 km ida-volta) valor total pedágio R$ 40,80; ou seja, R$ 0,17 por km rodado.
São Paulo – Belo Horizonte (1124 km ida-volta) valor total pedágio R$ 17,60; ou seja, R$ 0,01 por km rodado (rodovia Federal recém “privatizada”).
Fonte: ARTESP, Assembléia Legislativa de SP e usuários
Porto Ferreira é uma cidade "ilhada" por pedágios
Ferreirenses reclamam da quantidade e do valor dos pedágios, os quais são caros e com isso oneram os usuários das rodovias.
Vários representantes de vendas e pequenas empresas reclamam do gasto mensal com pedágios.
O representante MAM (47 anos) disse "vou para Campinas duas vezes por semana e gasto por vez R$ 40,60(ida-volta)com os pedágios, valor maior do que gasto com combustível" e "além disso o trânsito em alguns trechos está muito ruim, ora por má conservação, ora por obras mal sinalizadas e demoradas".
Segundo especialistas do setor os pedágios em SP são os mais caros do mundo. A comparação pode ser feita com as rodovias federais, com as francesas e norte-americanas. As rodovias paulistas já eram "pedagiadas" antes de 1998. Quem cobrava era a empresa estatal DERSA. Em 1997 sob gestão do Estado havia 40 praças de pedágio. No ano seguinte, começam as concessões. Já em 2007, os pedágios chegaram a 143 no estado. Agora, em 2010, chegamos a 227. Em pouco mais de dez anos, os pedágios, no estado de São Paulo, se multiplicaram em mais de cinco vezes.
A receita das concessionárias cresceu de forma exponencial. Ela saiu de R$ 1,6 bilhão em 2002 e chegou aos R$ 4,55 bilhões em 2009, um aumento de 183%.
Os preços são brutais:
Porto Ferreira - Ribeirão Preto (180 km ida-volta) valor total pedágio R$19,60; ou seja, R$ 0,11 km rodado.
Porto Ferreira – Pirassununga (50 km ida-volta) valor total pedágio R$ 10,20; ou seja, R$ 0,20 por km rodado.
Porto Ferreira – Campinas (250 km ida-volta) valor total pedágio R$ 40,80; ou seja, R$ 0,17 por km rodado.
São Paulo – Belo Horizonte (1124 km ida-volta) valor total pedágio R$ 17,60; ou seja, R$ 0,01 por km rodado (rodovia Federal recém “privatizada”).
Fonte: ARTESP, Assembléia Legislativa de SP e usuários
Os porões da privataria, qualquer semelhança é mero acaso
Quem recebeu e quem pagou propina? Quem enriqueceu na função pública? Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria? Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos? Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais?
Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação zoFouebedO @unicaet nerroc noc, ao rolavertne20%e30%,00000.000.7 de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo.
Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa está o “ex-financiador” (ou ex-tesoureiro) das campanhas de José Serra (2002) e Fernando Henrique Cardoso (1998), Ricardo Sérgio de Oliveira.
Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso.
Nessas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
Texto extraído de www.conversaafiada.com..br (de Paulo Henrique Amorim)
Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação zoFouebedO @unicaet nerroc noc, ao rolavertne20%e30%,00000.000.7 de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo.
Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa está o “ex-financiador” (ou ex-tesoureiro) das campanhas de José Serra (2002) e Fernando Henrique Cardoso (1998), Ricardo Sérgio de Oliveira.
Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso.
Nessas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
Texto extraído de www.conversaafiada.com..br (de Paulo Henrique Amorim)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
O manual de redação do neojornalismo
- Se não der para ganhar uma luta honesta, use golpes baixos ou mande outra pessoa lutar por você.
- É muito melhor que seus inimigos pensem que você é maluco do que o achem razoável e racional.
- Nada pesa menos que uma promessa.
- Se tiver de machucar alguém, faça-o tão brutalmente que não haja risco de uma vingança.
- Se permitir que seus inimigos – ou amigos – pensem que são iguais a você, eles imediatamente se sentirão superiores.
- Sempre tire a cobra do buraco com a mão de outra pessoa.
- É preferível que seu inimigo superestime a sua estupidez do que sua esperteza.
- A melhor defesa contra os traidores é a traição.
- Um chefe de gangue esperto, faz ele mesmo uma parte do trabalho sujo e se assegura de que seus soldados saibam disto.
- Se não puder vencer, faça com que a vitória de seu inimigo tenha um preço exorbitante.
- De cada quinze que elogiam, pelo menos quatorze mentem.
- Sentimento é coisa de imbecil.
- Só se conhece o soldado quando ele vira tenente.
- O capo conta parte de seu plano para um, parte para outro, tudo para ninguém.
- A escolha errada, muitas vezes, parece a mais razoável.
- Não ensine aos seus soldados todos os seus truques, ou você pode se tornar vítima de si mesmo.
Do livro “Gerenciando Como a Máfia” – CURTIS L. JOHNSON:
Texto extraído do portal WWW. luisnassif .com.br , por Marcos RTI
- É muito melhor que seus inimigos pensem que você é maluco do que o achem razoável e racional.
- Nada pesa menos que uma promessa.
- Se tiver de machucar alguém, faça-o tão brutalmente que não haja risco de uma vingança.
- Se permitir que seus inimigos – ou amigos – pensem que são iguais a você, eles imediatamente se sentirão superiores.
- Sempre tire a cobra do buraco com a mão de outra pessoa.
- É preferível que seu inimigo superestime a sua estupidez do que sua esperteza.
- A melhor defesa contra os traidores é a traição.
- Um chefe de gangue esperto, faz ele mesmo uma parte do trabalho sujo e se assegura de que seus soldados saibam disto.
- Se não puder vencer, faça com que a vitória de seu inimigo tenha um preço exorbitante.
- De cada quinze que elogiam, pelo menos quatorze mentem.
- Sentimento é coisa de imbecil.
- Só se conhece o soldado quando ele vira tenente.
- O capo conta parte de seu plano para um, parte para outro, tudo para ninguém.
- A escolha errada, muitas vezes, parece a mais razoável.
- Não ensine aos seus soldados todos os seus truques, ou você pode se tornar vítima de si mesmo.
Do livro “Gerenciando Como a Máfia” – CURTIS L. JOHNSON:
Texto extraído do portal WWW. luisnassif .com.br , por Marcos RTI
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O Legado Lula I
Um colchão de segurança
“Volatilidade da economia faz parte da vida e sempre fará. O Correto é conviver com ela, e não tentar impedi-la”
Governos anteriores acreditavam que saberiam intervir inteligentemente no câmbio ou nos juros, a cada nova crise, e, portanto acumular reservas seria desnecessário e custoso.
Reservas financeiras substanciais compram tranqüilidade e tempo, já que nenhuma crise dura para sempre.
TODAS as crises foram nefastas para o Brasil porque nossas reservas sempre terminaram antes. Criar reservas nunca foi nossa prioridade.
Ninguém sabe como será o amanhã, exceto que teremos muitas crises pela frente. Se você tiver zero de reservas familiares, a crise o afetará 100%. Quanto mais reservas você tiver, menos ela o afetará.
“Quem enfrenta uma crise sem ter reservas acaba contraindo mais dívidas, como sempre acontece com o Brasil.”
Lula ao criar estas reservas de mais de 250 bilhões lutou contra dezenas de especialistas, inclusive alguns economistas do PT, estes achavam que as reservas cambiais deveriam "ser gastas em saúde e educação". Estas reservas, apesar de óbvias, eram politicamente complicadas devido ao seu custo elevadíssimo.
O governo tinha que financiá-las a um juro interno de 16% ao ano(hoje menos), e só recebia 4% de juros quando aplicadas em títulos estrangeiros.
A crise americana de 2008 foi até uma benção, ao provar a tese de que reservas são necessárias, sempre. Nunca mais teremos que recorrer ao FMI, ou à amizade de um Bill Clinton.
Estas reservas acumuladas por Lula serão um legado para sempre. Salvou o Brasil da crise de 2008, bem diferente do desastre da crise de 1998 quando não tínhamos reservas suficientes.
Ter reservas suficientes será política de todo futuro governo, e precisamos ficar atentos e protestar se um futuro presidente decidir torrar as reservas, como algo custoso e desnecessário.
Texto de Stephen Kaniz(wwww.kaniz.com)
“Volatilidade da economia faz parte da vida e sempre fará. O Correto é conviver com ela, e não tentar impedi-la”
Governos anteriores acreditavam que saberiam intervir inteligentemente no câmbio ou nos juros, a cada nova crise, e, portanto acumular reservas seria desnecessário e custoso.
Reservas financeiras substanciais compram tranqüilidade e tempo, já que nenhuma crise dura para sempre.
TODAS as crises foram nefastas para o Brasil porque nossas reservas sempre terminaram antes. Criar reservas nunca foi nossa prioridade.
Ninguém sabe como será o amanhã, exceto que teremos muitas crises pela frente. Se você tiver zero de reservas familiares, a crise o afetará 100%. Quanto mais reservas você tiver, menos ela o afetará.
“Quem enfrenta uma crise sem ter reservas acaba contraindo mais dívidas, como sempre acontece com o Brasil.”
Lula ao criar estas reservas de mais de 250 bilhões lutou contra dezenas de especialistas, inclusive alguns economistas do PT, estes achavam que as reservas cambiais deveriam "ser gastas em saúde e educação". Estas reservas, apesar de óbvias, eram politicamente complicadas devido ao seu custo elevadíssimo.
O governo tinha que financiá-las a um juro interno de 16% ao ano(hoje menos), e só recebia 4% de juros quando aplicadas em títulos estrangeiros.
A crise americana de 2008 foi até uma benção, ao provar a tese de que reservas são necessárias, sempre. Nunca mais teremos que recorrer ao FMI, ou à amizade de um Bill Clinton.
Estas reservas acumuladas por Lula serão um legado para sempre. Salvou o Brasil da crise de 2008, bem diferente do desastre da crise de 1998 quando não tínhamos reservas suficientes.
Ter reservas suficientes será política de todo futuro governo, e precisamos ficar atentos e protestar se um futuro presidente decidir torrar as reservas, como algo custoso e desnecessário.
Texto de Stephen Kaniz(wwww.kaniz.com)
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sou uma alma livre !
Gostaria de compartilhar um trecho de um livro maravilhoso. Uma reflexão atual que nos faz conscientes da importância de "combater o bom combate", uma das muitas lições de Paulo de Tarso, mais conhecido como São Paulo.
O mundo dos homens sempre foi escravizado, oprimido por alguma nação poderosa ou então por seu próprio governo.
Ninguém na verdade, foi verdadeiramente livre por muito tempo, a salvo dos impostos, burocratas malvados, guerras, massacres, ataques e insultos.
"Os gregos já disseram que os homens tem o governo que merecem e durante toda a minha vida não encontrei nada que os contradissesse"
Se agora os homens são escravos, é com sua própria concordância, por causa de sua própria fraqueza, seu caráter ambicioso e relaxado, sua própria falta de orgulho, sua inveja.
Assim, o mundo atual não é diferente daquele sob o domínio de Alexandre da Macedônia ou dos Romanos, nem mudará amanhã. Permanecerá sempre na escravidão.
Mas se um homem diz em seu íntimo, mesmo com as mãos algemadas, "sou uma alma livre e o ferro não pode algemar essa alma."
Foi essa liberdade que o Messias nos trouxe e às nações que o ouvirem.Alguns governos são opressores, sangrentos e ambiciosos.César será sempre César.
Somente em Jesus podemos afirmar: Sou uma alma livre!
Sugestão de leitura: O Grande Amigo de Deus - A história de São Paulo. Taylor Caldwell. Ed. Record texto extraído doblogprofessoreliacim.blogspot.com
O mundo dos homens sempre foi escravizado, oprimido por alguma nação poderosa ou então por seu próprio governo.
Ninguém na verdade, foi verdadeiramente livre por muito tempo, a salvo dos impostos, burocratas malvados, guerras, massacres, ataques e insultos.
"Os gregos já disseram que os homens tem o governo que merecem e durante toda a minha vida não encontrei nada que os contradissesse"
Se agora os homens são escravos, é com sua própria concordância, por causa de sua própria fraqueza, seu caráter ambicioso e relaxado, sua própria falta de orgulho, sua inveja.
Assim, o mundo atual não é diferente daquele sob o domínio de Alexandre da Macedônia ou dos Romanos, nem mudará amanhã. Permanecerá sempre na escravidão.
Mas se um homem diz em seu íntimo, mesmo com as mãos algemadas, "sou uma alma livre e o ferro não pode algemar essa alma."
Foi essa liberdade que o Messias nos trouxe e às nações que o ouvirem.Alguns governos são opressores, sangrentos e ambiciosos.César será sempre César.
Somente em Jesus podemos afirmar: Sou uma alma livre!
Sugestão de leitura: O Grande Amigo de Deus - A história de São Paulo. Taylor Caldwell. Ed. Record texto extraído doblogprofessoreliacim.blogspot.com
Peço Desculpa!
Fiquei parado por um tempo, precisava refrescar minha cabeça após algumas dúvidas no meu caminhar.
Tive que fazer opções, porém com certeza " honra e dignidade são fundamentais para mim, não poderia negociar meus princípios.
Você pode ser honesto na política/governo e ainda fazer o bem comum.
Dizer que precisa ser desonesto e se enriquecer com a política é desculpa de pessoas de má índole ( já antes de entrar para a "vida" política )
Tive que fazer opções, porém com certeza " honra e dignidade são fundamentais para mim, não poderia negociar meus princípios.
Você pode ser honesto na política/governo e ainda fazer o bem comum.
Dizer que precisa ser desonesto e se enriquecer com a política é desculpa de pessoas de má índole ( já antes de entrar para a "vida" política )
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