Além de alienar ou vender o patrimônio público, muitos serviço públicos privatizados em SP tiveram grande aumento de tarifas para os usuários, sejam eles, empresas ou cidadãos, e isso se transformou em um sério obstáculo para o desenvolvimento paulista.
O custo São Paulo pesa no bolso do cidadão comum, inibe os investimentos e torna menos competitivos diversos segmentos da economia paulista diminuindo a oferta de emprego, pois muitas empresas estão transferindo-se para outros estados com custo menores.
Além dos pedágios que estão afugentando empresas do estado de SP, temos outro caso alarmante. Conforme publicado na revista Carta Capital nº 564 o alto preço gás canalizado privatizado, através de regras de aumentos abusivos das tarifas que beneficia a empresa privatizada em detrimento dos consumidores.
Como o preço é o dobro do praticado internacionalmente, algumas empresas saíram de São Paulo.
A Comgás privatizada, hoje nas mãos da British Gas, infla o valor dos investimentos para entrar no cálculo das tarifas. Em vez de usar a base de ativos (que no caso da Comgás seria de R$ 750 milhões), opta pelo chamado valor econômico mínimo (VEM) – valor de R$ 1,4 bilhões).
Dirigentes da Fiesp e da Associação Brasileira da Indústria de Vidros (Abividros), grandes consumidores de gás, afirmam que essa nova modalidade de cálculo encarece o gás em cerca de 50%, favorecendo a Comgás.
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) fica do lado da Comgas, dizendo que está previsto no contrato estabelecido na privatização de 1999.