Mais do que nunca, para entender
empresas e pessoas é preciso compreender o que as motivam, desde seus clientes,
distribuidores, fornecedores e colaboradores.
Motivar
equipes não é algo novo, tampouco reconhecer e premiar talentos. O que muda
constantemente são as nossas reflexões sobre as gerações, os jovens que estamos
motivando. Eles mudam tudo, representam novas linguagens, comportamentos e
influenciam diretamente nossas empresas, e consequentemente, a idealização das
campanhas de incentivo.
Se
essa chamada geração "Y" já mudou a percepção das estratégias
comerciais e de mercado, certamente elas foram afetadas, anteriormente, pelas
gerações anteriores. Os primeiros a conquistarem o direito da juventude,
inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby
Boomers, nascidos após a II Guerra Mundial, entre as décadas de 40 e 50. Eles
receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras
físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por
causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.
Já
a geração X, dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos
conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do
marketing e da publicidade.
No
meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade
que antes era permitida somente nas escolas. E essas transformações continuam
refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas e, por conseguinte, em como as
motivamos e buscamos melhores resultados.
De
anos para cá, inúmeros fatores representaram mudanças na gestão, nas estruturas
hierárquicas e, portanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O
sentimento que cada um carrega também não é imune ao progresso. É esse desejo,
único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a
superar desafios.
Atualmente,
falamos de equipes interligadas, a primeira geração completamente globalizada
por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso
total. Não só o comportamento evoluiu, como as relações de negócio já não são
as mesmas. Na era industrial, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o
poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado,
multiplicado, e o poder segue a mesma relação.
Se
hoje as mudanças do comportamento humano são orgânicas, são elas também que
determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de
incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história
comportamental, em que reconhecer as diferenças e as particularidades é um
gesto natural. É orgânico, e nos permite mostrar que onde houver pessoas e
objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. E o que vai
garantir o sucesso delas é o pragmatismo, o realismo e a proximidade da
campanha com o alvo.
A
tendência para o setor de incentivo é um aumento dessa conscientização que
depende de capacitação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam
desenvolver o melhor de suas performances. Se sua empresa consegue entender
esses movimentos e toma parte disso, ela está no caminho certo.
Do
contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral. No início, pode parecer
duvidoso, mas no final as grandes perguntas desses jovens se tornarão nossas
ações, que cada vez mais estão conscientes e sustentáveis em todos os sentidos.
Mais do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso compreender o que
as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores,
que são os catalisadores das próximas mudanças, dos resultados e da realização
profissional.
Por Sueli
Brusco – especialista em comportamento humano e como diretora da SimGroup
inspira equipes a inovar e a realizarem sonhos.