Professor de Geografia, com especialização em RH e Gestão Escolar, Educador Financeiro pela DSOP e empresário do setor Educacional. Paulista de nascimento, Ferreirense com orgulho e Mineiro de coração. Cristão Católico praticante, palmeirense amante de futebol, apaixonado por Política e Economia.
Especialista ensina como aproveitar a renda extra do final do ano e se
programar financeiramente para realizar projetos a partir de janeiro
Todo final de ano é a mesma coisa: você faz uma lista de sonhos que
quer realizar no ano seguinte, mas passam as festas, os meses chegam ao fim e
você percebe que, mais uma vez, os planos não saíram do papel.
Para que em 2013 o final de história seja diferente, o especialista em
educação financeira Janser Rojo, da QI Financeiro Consultoria, dá diversas
dicas e ensina que, com planejamento, é possível quitar dívidas e, finalmente,
fazer aqueles projetos antigos acontecerem.
Saia do
Vermelho
Para quem tem dívidas e o nome inscrito em órgão de proteção ao
crédito, a primeira coisa a fazer é quitá-las. "Aproveite o 13º salário,
participação nos lucros e outras bonificações para organizar seus débitos. Veja
aqueles que têm os maiores juros e que estão em atraso, gerando juros extras,
como cheque especial ou cartão de crédito cuja fatura vem sendo paga pelo valor
mínimo. Acabe com estas dívidas assim que possível e fique somente com aquelas
que têm parcelas fixas e sem nenhum saldo atrasado. Para estas, faça um
planejamento doméstico onde elas caibam com folga", ensina Rojo.
Mude seus
Hábitos
Caso você nunca consiga realizar os sonhos que planeja por falta de
dinheiro, é possível que você tenha maus hábitos financeiros. Então, é hora de
mudá-los. "Poucas pessoas sabem exatamente como gastam seu dinheiro e por
isso acabam perdendo grandes quantias. É preciso anotar tudo o que se gasta
para saber para onde os recursos financeiros estão indo. Só assim é possível cortar
gastos desnecessários e poupar", alerta Rojo.
Ainda segundo o especialista em finanças pessoais, é preciso saber
usar o cartão de crédito e cheque especial: pague as faturas no valor total que
assim estará usufruindo de todas as vantagens do cartão, como milhas e
adiamento para o pagamento. Se não for conseguir pagar o valor total, escolha
opções mais baratas de endividamento, como crédito pessoal. Cheque especial não
é dinheiro na sua conta, é dinheiro do banco e ele cobra caro por isso. Utilize
com moderação, poucas vezes durante o mês e para baixos valores.
Faça
uma Lista e abra uma conta de Sonhos
Para não perder o foco com o passar do tempo, Rojo sugere fazer uma
lista de projetos. "Saiba exatamente para onde quer direcionar seus
esforços e o que lhe deixará realmente satisfeito. Tendo essa lista bem definida
e acessível, com certeza você deixará de gastar com outras tentações que
aparecerem no caminho", esclarece.
O especialista sugere que uma conta separada seja criada, a
"conta do sonho". "Esta é uma aplicação especial onde todo mês
você vai depositar uma parcela do seu dinheiro antes de pagar qualquer conta.
Pode começar com pouco e depois ir aumentando, se conseguir. Se o sonho é uma
viagem para a França, por exemplo, que custa R$ 10 mil e você já tem na conta
R$ 2 mil, significa que seu sonho está 20% alcançado, o que é diferente de ter
um sonho que nunca sai do papel. Além do mais, isso gera motivação para
continuar atrás dos 80% faltante, e evita gastos com outras coisas que são
menos importantes para você", finaliza.
A lógica da Guerra Fria pesou
decisivamente na origem dos "milagres econômicos" na Alemanha, Japão,
Itália e Coreia, e na transformação posterior desses países em peças centrais
da engrenagem econômica do poder global dos Estados Unidos, pelo menos até a
década de 70.
Salvo engano, foi o jornal The
Times que falou pela primeira vez - em 1950 - de "milagres
econômicos", referindo-se à países com prolongados períodos de altas taxas
de crescimento econômico sustentado. Depois, esta expressão foi utilizada para
caracterizar o crescimento da Alemanha, Itália, Japão, Coréia e Brasil, entre
as décadas de 50 e 80, período áureo da Guerra Fria.
Entre 1950 e 1973, o produto
nacional da Republica Federal Alemã, cresceu à uma taxa média anual de 5,05%;
no mesmo período, a Itália cresceu 5,68%; o Japão, 9,29%; e a Coréia do Sul,
9.85%. No Brasil, as taxas foram mais altas e descontínuas, com uma média de
8%, entre 1955 e 1960, 11%, entre 67 e 73, e 6,4% entre 74 e 80, mas com uma
queda significativa no período 61/67. Assim mesmo, depois de 1980, a taxa de
crescimento de todos estes países caiu de forma desigual mas permanente.
Agora bem, a despeito de suas
grandes diferenças históricas e políticas, Alemanha, Japão, Itália e Coréia
foram derrotados e destruídos - na II Guerra Mundial ou na Guerra da Coréia - e
depois foram ocupados e transformados em "protetorados militares" dos
EUA. Logo depois da guerra, a ideia americana era desmontar as antigas
estruturas econômicas destes países. Mas depois do começo da Guerra Fria e do
fim da Guerra da Coréia, este projeto inicial foi substituído por uma política
diametralmente oposta de estimulo ao crescimento econômico, com forte dos
governos locais, e dos próprios agentes econômicos e instituições privadas do
pré-guerra.
Por isto, se pode dizer com toda
certeza que a lógica da Guerra Fria pesou decisivamente na origem dos
"milagres econômicos", e na transformação posterior daqueles países,
em peças centrais da engrenagem econômica do poder global dos Estados Unidos,
pelo menos até a década de 70.
No caso do Brasil - que foi
aliado dos EUA na II Guerra - o caminho foi diferente, mas também se pode falar
de um "convite" que foi aceito - depois do Acordo Militar Brasil-EUA,
de 1952 - e que transformou o Brasil no pivot central da estratégia desenvolvimentista
norte- americana, para a América Sul. A nova política foi experimentada
primeiro com o governo JK - inteiramente alinhado com os EUA e com o
colonialismo europeu - e só depois, a partir de 1964, sob comando direto do
regime militar.
Depois de quase três décadas de
"milagre econômico", entretanto, este processo foi interrompido pela
"crise americana" da década de 70, e pela nova mudança da política
internacional dos EUA. Tudo começou com a reaproximação da China, no início da década
de 70, que levou à derrota/saída americana do Vietnã, e ao redesenho do
equilíbrio do poder, no sudeste asiático. Foi neste mesmo contexto que os EUA
decidiram abandonar Bretton Woods, liberando sua moeda e iniciando a
desregulação do seu mercado financeiro, com a lenta construção de um novo
sistema monetário internacional, baseado no dólar, mas sem base metálica.
A nova estratégia permitiu o
cerco e desconstrução final da URSS e o fim da Guerra Fria, mas ao mesmo tempo,
ela desativou ou esvaziou o papel econômico que fora ocupado pela Alemanha e
pelo Japão, e secundariamente, pelo Brasil, durante as primeiras décadas da
Guerra Fria. O crescimento econômico médio anual da Alemanha caiu para 2,10%,
entre 1973 e 1990; o do Japão, caiu para 2,97%; o da Itália, para 1,76; o da
Coréia, para 6,77; enquanto o Brasil entrava num longo período de estagnação.
No mesmo tempo em que a China se
transformou no novo milagre econômico" do sistema capitalista mundial,
enquanto a Alemanha e o Japão seguiam na sua condição de gigantes industriais e
tecnológicos, mas com "pés de barro", ainda na condição de
protetorados militares dos EUA e sem dispor de recursos naturais essenciais,
além de serem igualmente dependentes do ponto de vista alimentar e energético.
Assim mesmo, no início da segunda
década do século XXI, pode ser que o Japão e a Alemanha venham a ser
resgatados, uma vez mais, como caminho de saída da crise, para os EUA, e como
instrumentos da nova doutrina Obama, que se propõe fazer - desta vez - o cerco
econômico e militar da China. O Japão e a Coréia estão sendo pressionados para
participar da Trans-Pacific Partenership - TPP, que é hoje a pedra angular da
política comercial de Obama, e que se propõe reunir dos dois lados do Pacífico,
numa grande zona de livre comércio.
Ao mesmo tempo em que a Alemanha
vem sendo estimulada a liderar um grande pacto comercial transatlântico, entre
a UE e os EUA, e há quem proponha que o Brasil se junte à "aliança do
pacífico". Neste novo xadrez, entretanto, o Brasil é muito menos desenvolvido
que a Alemanha e o Japão, mas dispõe de recursos naturais e é auto-suficiente,
do ponto de vista alimentar e energético. Por isto, talvez, só o Brasil tenha
hoje condições reais de escolher um caminho que lhe dê maior grau de autonomia
estratégica, e maior capacidade de projetar seus interesses e sua influencia,
numa escala global.
Por José Luis Fiori - professor titular de Economia Política
Internacional da UFRJ e coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPQ/UFRJ "O
Poder Global e a Geopolítica do Capitalismo". (www.poderglobal.net)
De acordo com
Jeffrey Gitomer, autor de O Livro de Ouro das Atitudes, criar uma percepção e
uma conscientização sobre atitude são os primeiros passos para adquirir uma
atitude positiva. Poucas pessoas são ensinadas a manter uma atitude positiva
desde a infância e isso não faz parte do currículo escolar.
A maioria
delas acredita que tem atitudes mentais positivas, mas, na prática, ao menor
sinal de pressão, desanimam com facilidade e acabam destruindo o pouco que
conseguiram construir em momentos de lucidez. Otimismo e pessimismo se alternam
com predominância do segundo. É a sua mente negativa conspirando com
frequência.
Aposto que se
você perguntar a todos os seus amigos a respeito, muitos vão dizer que se
consideram pessoas otimistas, de atitude, capazes de superar problemas com
frequência. É difícil admitir o contrário.
Da mesma
forma, você já notou que a atitude mental positiva de algumas pessoas incomoda?
A impressão que se tem é a de que uma pessoa otimista é alienada, vive no mundo
da lua, não tem noção da realidade.
De fato, para
muitos, é menos doloroso, ou mais prazeroso, pensar assim do que tentar mudar a
sua própria condição. A síndrome do "coitadinho" é inerente ao ser
humano, utilizada como refúgio e justificativa para tudo aquilo que a sua
atitude mental negativa não consegue mudar.
O lado ruim
de tudo isso é que, quanto mais você avança no tempo, mais difícil se torna a
mudança. Portanto, enquanto ainda é jovem e tem um bom tanto de vida pela
frente, quanto mais rápido você ajustar o discurso e a sua forma de pensar,
mais benefícios vai atrair para sua vida e para seus negócios.
Em síntese,
quanto mais você trabalha sua atitude, menos vulnerável se torna em relação aos
aspectos negativos provocados por ela. Ao ler as histórias de Akio Morita
(Sony), Soichiro Honda, Alexandre Costa (Cacau Show), Raul Candeloro (Venda
Mais) e Eloy D´Avila (Flytour), entre outros, vai descobrir o verdadeiro valor
de uma atitude mental positiva. Todos prosperaram em meio ao caos.
Agora, vamos
transportar tudo isso para o mundo dos negócios. Se você possui uma atitude
mental negativa, o sucesso alheio incomoda, chega a dar ódio. Por que é que
você trabalha tanto para conseguir um pouco e algumas pessoas, para as quais
você não dava nada, continuam prosperado?
Parte disso
está diretamente relacionada com os seus modelos e as suas atitudes comparadas
com as do seu suposto concorrente. Não estou falando aqui de grandes
corporações. Refiro-me a pequenas e médias empresas que ainda seguem lutando
para se posicionar no mercado e se manter em pé. O que acontece nas grandes
corporações é uma realidade bem diferente.
Como mudar
isso? A reflexão e a resposta para algumas questões são fundamentais para
descobrir de que lado você está. A realidade não muda se você não mudar a forma
de encarar as adversidades que estarão caminhando, lado a lado, até o fim da
jornada, na vida e nos negócios.
1. Você é um
empreendedor entusiasmado? Nada pode ser construído sem paixão e
entusiasmo, portanto, ao empreender, coloque toda sua alma nisso, procure ver o
lado bom das coisas e lembre-se de que, para tudo na vida, existe uma ou mais
saídas.
2. Você se
considera intimamente feliz? Se o dinheiro for a sua única esperança
de vida, você nunca alcançará essa tal felicidade, portanto, a despeito de tudo
o que possa lhe acontecer nos negócios, e vai acontecer, o que vai mantê-lo
vivo é a sua felicidade interior; com dinheiro ou sem dinheiro, siga em frente,
continue caminhando, pois, as coisas mudam com rapidez.
3. Você tem um
bom discurso? Fale sobre o lado bom das coisas, mantenha um diálogo
aberto e positivo, ignore a concorrência, mantenha distância daqueles que
tentam desencorajá-lo, faça exatamente aquilo que a sua atitude mental positiva
manda; priorize palavras que aumentem a sua atitude positiva.
4. Você
focaliza as oportunidades em vez dos obstáculos? Já dizia Henry Ford
que obstáculos são aquelas coisas medonhas que você quando tira os olhos do seu
objetivo principal, portanto, evite coisas do tipo "não posso",
"não devo", "não quero", "não vou" e utilize mais
frequência "como", "quando", "o que",
"quem" e "quanto".
5. Você procura
aprender e crescer todos os dias? O mundo dos negócios é muito
dinâmico e está em permanente reciclagem, portanto, é necessário reavaliar o
conhecimento todos os dias; não há nada que não possa ser ensinado e nada que
não possa ser aprendido; quanto mais você aprende sobre o seu próprio negócio,
mais eleva a sua própria condição.
6. Qual é a
origem da sua motivação? Se o seu negócio, de alguma forma, existe
para ajudar milhares de pessoas, é um bom começo; embora seja necessário ganhar
dinheiro, o desprendimento em relação ao dinheiro vai torná-lo mais útil e
produtivo do que a maioria dos empresários que conheço.
7. O seu
sucesso arrasta os outros para o sucesso? Não há nada mais
encorajador e gratificante do que gerar prosperidade e torcer pelo sucesso das
pessoas que trabalham contigo e dependem do seu negócio; o propósito de fazer
as pessoas mais felizes faz toda diferença no sucesso da Disney.
Como diz o
próprio Gitomer, atitude positiva não tem nada a ver com o que lhe acontece ou
acontece com os seus negócios, mas, o que você faz com o que lhe acontece ou
como você reage a isso.
1- Seja honesto (a) – Negar os pontos de melhoria é o que sabota o seu crescimento. O primeiro passo para evoluir é identificar quais as competências técnicas e comportamentais precisam ser desenvolvidas e focar no aperfeiçoamento destas habilidades.
Dica- Se você tiver dificuldades em listar seus pontos de melhoria, peça aos colegas mais próximos, liderados e até mesmo aos seus superiores um feedback realista.
2- Invista em aprimoramento – Quanto do seu tempo e remuneração você investe em aperfeiçoamento? Sem essa disponibilidade para aprender mais, você corre o risco de ficar estagnado profissionalmente.
Dica- Procure ler mais e se interar-se e estar atualizado sobre sua profissão. Se o dinheiro não está sobrando, busque cursos grátis na internet. Só não deixe de buscar informações novas e que complementem e potencializem sua atuação.
3- Felicidade com seu trabalho - A satisfação com o trabalho é fundamental e a maior motivação para realizar suas tarefas com prazer, agilidade e eficiência. Se você não gosta do que faz, procure saber se na empresa há vaga no departamento que deseja atuar.
Dica- Caso não tenha nenhuma vaga, avalie se vale a pena continuar. Se você realmente deseja sair, busque novas oportunidades em outra organização.
Ao fazer esta autoavaliação é possível compreender melhor as suas motivações e metas profissionais. Esta revisão permite ainda que o profissional se conheça melhor, e com isso, foque assertivamente em alcançar aquilo que deseja para sua carreira. Faça sua autoavaliação e tenha um 2013 Extraordinário!
Conforme combinamos, prossigo com o
objetivo de detalhar os seis principais erros cometidos pelo investidor
iniciante. Abordá-los tem sido muito bom também para mim, já que posso
compartilhar com vocês aquilo que vivi e passei antes de conseguir transformar
meu dinheiro em um aliado rumo à independência financeira.
Durante meus primeiros anos de
investimento, percebi quetinha a tendência de
escolher o caminho mais simples e menos desafiador. Isso significava
investir pedindo conselhos aos meus pais e familiares. Acontece que muitos
deles simplesmente não tiveram oportunidades de maximizar seus ganhos através
de aplicações como bolsa de valores, Tesouro Direto e Fundos de Investimento
Imobiliário (FII), para ficar em alguns exemplos. Tais opções ou não existiam
ou estavam disponíveis apenas para investidores diferenciados.
Erro 2: Investir só
no que você conhece.
Todos nós temos um histórico
relacionado ao aprendizado de finanças pessoais e investimentos. Grande parte
de nosso conhecimento vem do que aprendemos com os pais e pessoas mais
próximas, bem como a partir de nossas experiências (positivas e, sobretudo,
negativas). Os dias atuais exigem uma postura diferente em relação ao dinheiro
- explico isso melhor no ebook"Educação Financeira: um estilo
de vida" .
O Brasil era outro antes da chegada
do Plano Real e do amadurecimento de nosso mercado financeiro como um todo.
Assim, eu era influenciado a manter parte do dinheiro na poupança, investir em
fundos bancários ou partir para os imóveis, que eram considerados investimentos
de maior risco. E só. Por algum tempo, esse era todo o meu conhecimento de investimentos.
Então decidi investir em minha
formação e parti para a leitura incansável de livros, artigos e revistas da
área. Fiz contato com diversos profissionais e aumentei o leque de alternativas
de investimento à minha disposição. Quero dizer, eles sempre estiveram
disponíveis, mas eu não tinha informação complementar alguma sobre como
aproveitá-los em meu portfólio. Decidi mudar essa realidade.
Cito dois exemplos clássicos de falta
de informação:
1. Renda fixa
Para muitos, investir em renda fixa é
simplesmente colocar dinheiro em um fundo conservador indicado pelo gerente
bancário. Para minha sorte, descobri que comprar títulos do governo pode render
muito mais. O Tesouro Direto permite que qualquer cidadão brasileiro possua
títulos atrelados à Selic (taxa básica de juros). Ora, por que pagar taxa de
administração ao banco se podemos comprar os mesmos títulos diretamente? O
economistaHumberto Veiga, amigo e
especialista na área, tem um excelente ebook sobre isso, chamado"O Essencial Sobre Tesouro
Direto" .
2. Renda variável
Alguns parentes de idade mais
avançada não suportam que eu mencione o mercado de ações como parte de minha
estratégia de investimentos. Costumo escutar frases tipo"Lá só existem especuladores"ou"Isso está mais pra
jogo, cassino, que investimento". Soa familiar? A realidade é outra:
o mercado de ações é a forma mais barata de uma empresa financiar-se, já que ao
lançar ações ela quer sócios que acreditem nela (e não dinheiro emprestado e
que deverá ser devolvido com juros). Ou seja, é fundamental para o crescimento
do país como um todo. Nós temos inúmeros videos explicando o mercado de ações,
assista emwww.youtube.com/dinheirama.
Reflexão
Faça uma avaliação de sua situação
seguindo este breve roteiro:
·Onde você investe
seu dinheiro atualmente?
·Por que escolheu
esta(s) alternativa(s)?
·A rentabilidade
acumulada satisfaz seus objetivos?
·Você cria
justificativas ou inventa dificuldades para não investir em outro produto,
preferindo usar o dinheiro para consumir?
·Faria diferente se
tivesse mais conhecimento relacionado a investimentos?
·Será que não é
possível investir melhor?
Curiosidade: os pesquisadores
Trond M. Døskeland, da Norwegian School of Economics and Business
Administrations, e Hans K. Hvide, da Aberdeen Business School, publicaram o
estudo“Do
Individual Investors Have Asymmetric Information Based on Work Experience?”,
que mostra que as pessoas que investem apenas em ações a que estão
profissionalmente ligadas não conseguiram obter melhores resultados que a média
do mercado.
Investir só nos produtos que já
conhecemos traz alento e permite facilidades na tomada decisões, é verdade. No
entanto, agir sempre assim pode levá-lo ao vicio de investir em alternativas
cada vez menos rentáveis, deixando de lado verdadeiras oportunidades de
multiplicar seu patrimônio. É hora de aprender mais!
Conciliar o caráter social com a busca por seu crescimento econômico
sustentável é o grande dilema das instituição de ensino privadas
A educação é a mola do desenvolvimento econômico, cultural e social, e
o principal requisito para a formação de uma sociedade mais justa. Essa é a
cantilena que se repete de norte a sul do Brasil, entoada nos ouvidos de
estudantes, professores e representantes políticos da população, mas sem ser
bem assimilada.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é de aproximadamente US$ 2,3
trilhões, alçando o país, no segundo trimestre de 2012, ao posto de sétima
maior economia do planeta. Mas o investimento em educação entre 2000 e 2009,
embora tenha aumentado 149%, está longe do recomendado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo números do órgão, o Brasil investe US$ 1,6 mil por aluno no
ensino pré-primário, US$ 2,4 mil no ensino primário e US$ 2,2 mil no ensino
secundário. O recomendado é de, respectivamente, US$ 6,6 mil, US$ 7,7 mil e US$
9,3 mil. Isso nos deixa na retaguarda em um ranking de mais de 30 países - uma
contradição evidente para a sétima economia global. Atualmente são investidos
5,1% do PIB em educação, número que deve ser elevado para 10% de forma
gradativa, de acordo com o novo Plano Nacional da Educação (PNE).
O Censo Escolar de 2010 aponta que 85,4% dos 51,5 milhões de alunos da
educação básica estudam na rede pública de ensino. Apenas 7,5 milhões estudam
em instituições de ensino privadas, e aqui surge um outro dilema: como garantir
que a educação, um direito constitucional básico, seja um negócio rentável, que
permita ao seu gestor obter lucro e revertê-lo em modernização, estrutura,
novos métodos pedagógicos e professores e funcionários bem qualificados?
Uma unidade pulsante da sociedade
"Educação como negócio não é um tema tão fácil quando colocado
dessa maneira", afirma Henrique Tichauer, diretor de marketing da Pearson
no Brasil, empresa que comanda o Sistema COC de Ensino e a Pueri Domus, dentre
outros serviços do ramo. "Na realidade todo negócio de sucesso precisa ter
pessoas apaixonadas pelo que fazem, para que entendam e consigam transmitir a
mensagem certa, envolver o cliente. A diferença é que se apaixonar por educação
é mais fácil, todos querem ser agentes de mudança no mundo", compara.
Essa visão coloca a educação e a administração em uma mesma encruzilhada:
ambas podem ser combinadas com o objetivo de mudar não apenas o mundo, mas a
vida de muitas pessoas. Sem uma gestão eficiente, sem estratégias e
planejamentos típicos de uma empresa capitalista, uma escola ou grupo
educacional - seja público ou privado - não passa de um grande prejuízo
financeiro e social.
Para Tichauer, existem pelo menos dois aspectos que distinguem uma
empresa do ramo da educação:
1. O ciclo só se completa quando um aluno ou aluna realmente aprendeu
o conteúdo, as habilidades e competências que ensinamos pelos professores,
nossos parceiros nesse processo. Não basta entregar, é necessário ter certeza
de que a oferta de produto e serviço foi recebida, entendida e incorporada à
vida das pessoas.
2. A educação é um processo contínuo e de ciclo longo e amplo. Quando
temos a oportunidade de beneficiar crianças nos seus primeiros anos do Ensino
Infantil, assumimos com elas e com seus familiares um ciclo que pode se
estender por toda a vida. Se pensarmos somente na fase escolar do Ensino Infantil
ao Ensino Médio são 17 anos, sem contar o estudo universitário e o aprendizado
de idiomas, por exemplo, que podem não ter idade para acabar.
Além de impactar décadas das vidas de vários alunos, outras pessoas
estão diretamente envolvidas no processo: famílias, colaboradores, professores
e até moradores das regiões circunvizinhas ao estabelecimento escolar -
incluindo potenciais clientes. "A escola é uma unidade pulsante da
sociedade", diz Karamuh Martins, professor e diretor do Colégio Motiva
Ambiental, de João Pessoa (PB). Segundo ele, a implementação de uma empresa
desse ramo tem reflexos até no trânsito e toda a infraestrutura urbana local.
"Apesar disso tudo, a escola precisa acontecer", declara. Confira a
entrevista no vídeo abaixo.
Educação para formar mão de obra
Um dos maiores temores do segmento da Construção Civil brasileira é o
apagão de mão de obra durante os próximos anos. O crescimento da demanda por
imóveis dentro e fora dos grandes centros comerciais, a necessidade de erguer
estádios e aeroportos em dois anos e a manutenção de toda essa infraestrutura
requer pessoal qualificado para trabalhar. Uma categoria especial de trabalhadores:
nem formandos das escolas superiores de engenharia nem operários que contam
apenas com a própria experiência, mas técnicos em diversas áreas da construção,
desde instaladores hidráulicos até especialistas em acabamento.
Não é um problema simples. Uma sondagem da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) aponta que 89% das empresas da Construção Civil sofrem com a
falta de trabalhadores qualificados para os canteiros de obras. Destas, 94% têm
sérias dificuldades em encontrar profissionais básicos, como pedreiros e
serventes. Isso equivale a dizer que o apagão de mão de obra não é um cenário
do futuro, já está acontecendo.
Enxergando essa rachadura no mercado de trabalho como uma
oportunidade, o empresário Sidney Bezerra fundou uma escola especializada em
prover mão de obra especializada para a Construção Civil, a Concretta.
O público-alvo: pessoas que já estão no mercado ou querem ingressar,
com escolaridade a partir do ensino fundamental. "Muitas pessoas nesse
mercado nunca entraram numa escola, então a gente tenta aplicar, além das
disciplinas técnicas, noções básicas de cidadania e sustentabilidade, por
exemplo", destaca.
Para atrair esses alunos, não é suficiente permanecer encastelado no
escritório planejando estratégias e esperando que os clientes apareçam. É
preciso ir a campo. "Trabalhamos com duas áreas principais, que são a
comercial e a pedagógica. Na primeira, procuramos ir até a casa do potencial
aluno, mostrar a realidade e como a educação profissionalizante pode fazer a
diferença na sua qualidade de vida, ganhar mais dinheiro mesmo", explica.
"O aluno quer sair trabalhando, por isso fazemos essa ponte entre mercado
de trabalho e escola. em alguns casos nós ajudamos na recolocação do
profissional", relata o empresário.
O modelo de negócios: expansão através de franquias. Criar uma
estrutura administrativa e financeira que permita a abertura de filiais pode
ser um processo lento e demorado, portanto atrair parceiros e estabelecer uma
relação onde todos ganham foi a alternativa encontrada pelo empresário. A
Concretta já vendeu 10 franquias e está negociando outras 8 em vários estados
brasileiros. "Nós enviamos o plano de negócios ao interessado e mostramos
que é rentável", afirma.
Ensino a distância: uma modalidade promissora
Os números do ensino a distância no Brasil crescem a passos largos. Em
2005, eram 1,2 milhão de alunos, segundo a Associação Brasileira de Educação a
Distância (Abed). Este ano, o Censo EAD.Br apontou que 3,5 milhões de alunos
aderiram à modalidade em 1.424 instituições de ensino listadas pela Abed. A
maior parte dos cursos estão categorizados como "livres", geralmente
de atualização ou aperfeiçoamento pessoal e profissional. Lembrando que cursos
livres não precisam ser autorizados pelo MEC para funcionar, e, ao final, devem
entregar um certificado ao aluno - nunca diploma.
Usar a tecnologia em favor da educação é uma saída que pode não apenas
atrair o interesse do aluno, que não precisará se deslocar para uma unidade
física, mas também solucionar o problema da acessibilidade e economizar gastos
com expansão. Um curso transmitido de um estúdio em São Paulo pode ser
assistido por um aluno de Rio Branco, que por sua vez pode interagir com outro
de Recife.
A InteraSat se especializou em oferecer cursos a distância e semipresenciais
para concursos, OAB, Enem e outros processos seletivos ou de admissão,
totalizando 16 áreas. A estratégia para atrair alunos foi diversificar a oferta
de cursos, criando a Interasat Multicursos. "Isso também gera uma
fidelização com a marca", acredita Flávio Janones, diretor de Marketing.
"Um aluno que começa na escola fazendo um curso de capacitação em
informática, passa por cursos de idiomas, pelo ENEM, por um preparatório para
OAB e depois ainda pode fazer uma pós-graduação", diz.
Para focar no core business, a parte de tecnologia ficou a cargo de
uma parceria com a DottaTec. Como uma parte dos cursos é semipresencial, uma
vez que requerem atividades práticas em laboratório, o modelo de franquias
também foi adotado. "Cada unidade funciona, basicamente, com dois
recepcionistas e o gestor. O custo fixo é muito baixo. Cada franqueado possui
exclusividade territorial (para cidades até 200 mil habitantes), desta forma
não ocorre uma concorrência interna entre os franqueados. Com este modelo de
negócios flexivel é possível a abertura de unidades em cidades de até 10 mil
habitantes", explica Janones.
Quer começar? Confira quatro dicas para abrir
uma empresa na área de educação
- Uma escola, mesmo privada, é uma concessão pública e precisa de uma
autorização especial dos órgãos competentes. No caso de escolas de base, são os
Conselhos Estaduais de Educação quem fornecem as autorizações
- Em escolas de base, o aluno não é o cliente, e sim os pais ou
responsáveis legais pelo aluno. Portanto, é mais um público para estabelecer
relações
- Educar é uma função social e o seu produto final sempre são pessoas.
"Uma empresa de educação não pode perder nunca o referencial de que está
trabalhando em um processo de formação de seres humanos", lembra Karamuh
- Uma escola vai fazer parte da vida de uma pessoa. As primeiras
amizades, paqueras e relações sociais dos alunos são estabelecidas na escola. O
administrador deve ter isso em mente durante todas as decisões.
Por Agatha Justino, Eber Freitas, Fábio Bandeira, Mayara Chaves e
Simão Mairins, www.administradores.com.br
Metas são excelentes para quem quer crescer na vida e nos negócios. O
problema é que as metas, se não forem bem trabalhadas, mais paralisam do que
impulsionam as pessoas.
Eu gosto de metas, mas sei o quanto elas podem fazer mal quando não
são bem delineadas e explicadas aos colaboradores. Sou a favor de termos metas
e também comungo da ideia de que elas devem ser desafiadoras. Porém, vou dizer
algo que você não lê com frequência: "para a maioria das coisas grandes
que a gente conquista na vida, não tínhamos metas ousadas ou sequer tínhamos
alguma".
Quando meu primeiro filho estava para nascer eu não tinha emprego.
Minha meta, se é que podemos chamar assim, era ter condições de comprar fralda
e leite para ele, afinal, raramente alguém no fundo do poço consegue pensar em
metas desafiadoras. O que a gente quer mesmo é ser capaz de manter o sustento
básico. Com paciência e persistência as coisas foram mudando e, acredite, a
maior parte das coisas que conquisto é porque ainda penso que preciso comprar
leite e fraldas, e não porque traço metas mirabolantes.
É claro que entendo que precisamos pensar grande, desejar mais da
vida, contudo, falar isso para quem não tem grana nem para um pacote de fraldas
não tem o mesmo som de quando falamos para quem já está num patamar mais
elevado.
Para mim, as melhores metas são aquelas que não focam em dinheiro, em
volume de vendas ou produtividade. Se você falar para um vendedor que ele tem
que vender um milhão de reais por mês, isso pode assustá-lo e não surtirá o
efeito que a empresa deseja. Já se ele tiver como meta que sua família sinta
orgulho por ser o melhor vendedor do mês e poderão ter uma farta ceia de Natal
seu empenho será totalmente diferente. As empresas estão errando em dar metas
para seu pessoal focando no quanto eles têm que vender ou produzir. Os líderes
têm que compreender que devem mostrar o quanto os colaboradores vão ganhar, e
não no quanto a empresa quer vender.
Deste modo: em vez de dizer "precisamos vender um milhão de reais
este mês", devem falar: "quero que cada um ganhe 10 mil reais por
mês, pois assim poderão comprar o carro dos sonhos, a casa própria, o brinquedo
do filho. Portanto, façam suas contas e vejam quanto precisam
vender/produzir".
Paulo, mas e os que não desejarem ter ou dar isso à família? Simples,
aí você decide se deve ficar com eles, pois fazem um bom trabalho, mesmo não
tendo ambição de crescer, ou se os demite, caso precise de pessoas mais
arrojadas, ambiciosas.
Você, colaborador, foque diferentemente as suas metas. Não pense em
ganhar dinheiro e mais dinheiro. Pense em colocar mais sorrisos no rosto dos
seus clientes, e no rosto de quem ama, em dar conforto à sua família, em
comprar a bicicleta nova para o filho, ou, de pelo menos dar a ele um tênis
novo para ir ao colégio. Isso é muito mais valioso do que bater metas da
empresa. Modificando o foco você tem muito mais condições de bater qualquer
outra meta que receber.
Por Professor Paulo Sérgio – www.administradores.com.br
A data de 28 de Outubro de 1717 foi a data em que
Frederico Guilherme I (Friedrich Wilhelm I), rei da Prússia instituiu a
obrigatoriedade do ensino primário no seu país, obrigando que as crianças
ficassem de 5 a 12 anos na escola. Inclusive na mesma época o déspota
esclarecido impediu por lei a contratação de qualquer criança que não houvesse
concluído o ensino obrigatório.
Lembramos muito da Alemanha como um estado déspota
e autoritário, e simplesmente ignoramos que em termos de política de ensino
público este país sempre foi líder na Europa.
Fala-se muito na Revolução Francesa que procurou
instituir em 1789 (72 anos após a Prússia) o ensino público, mas mesmo assim
contra a opinião de Iluministas Franceses como Voltaire, que declarava como
inútil a alfabetização do povo.
Os teóricos da educação insistem em ignorar o fato
que por mais voltada para a criação do bom soldado, do bom operário a
universalização da educação como foi feita na Prússia, foi mais revolucionária
do que um monte de baboseiras filosóficas em termos de educação dos últimos 100
anos.
Decreto real que institui o ensino
obrigatório na Prússia
Só para provar a minha simples tese, foi a educação
Prussiana que criou mentes como Marx, Engels e centenas de pensadores alemães
do século passado.
Li a pouco uma tese de 2010, de uma das principais
Universidades do país, onde na introdução sobre o ensino público está escrita a
seguinte passagem:
"Com a revolução Francesa foi desencadeada uma
luta pela expansão da escola pública e da articulação entre ensino primário e
secundário,...."
Ou seja, a autora simplesmente ignora que na época
da Revolução Francesa, o ensino público era universalizado em toda a Prússia e
obrigatório em 8 anos (já haviam aumentado o ensina básico).
Logicamente, este incremento do ensino público não
foi devido a teorias Marxistas, pois o próprio Marx é que estudou no Liceu
Friedrich Wilhelm em 1830, mas Marx teve a sua formação graças ao
próprio Friedrich Wilhelm. Provavelmente se Marx e outros grandes pensadores
do século XIX se tivessem nascidos em outro país europeu não teriam deixado o
legado que deixaram.
Este último parágrafo é simplesmente para ilustrar
que a educação pública não nasce como teóricos modernos pretendem demonstrar no
fim do século XIX e início de século XX.
Diversas pesquisas têm sido feitas sobre o comportamento do
empreendedor. Essas pesquisas mostram traços de comportamento que se manifestam
e se combinam de diferentes maneiras e em diferentes graus de intensidade, em
diferentes pessoas. Alguns integram as competências que todo empreendedor deve
desenvolver.
Traçando um perfil característico, destacamos além do que citamos
acima, as seguintes situações de comportamento da personalidade de um
empreendedor: (em ordem de prioridade):
1. Senso de oportunidade
Antecipar-se aos fatos e criar novas oportunidades de negócios.
2. Dominância
Ter compreensão do assunto e prática do fazer.
3. Agressividade e realização
Ter energia para fazer acontecer.
4. Autoconfiança
Ter segurança em relação a seus propósitos.
5. Otimismo
Ser capaz de reagir bem, até na hora das dificuldades.
6. Dinamismo
Ter capacidade de agir de modo adequado sobre a realidade, sendo
rápido e apresentando soluções.
7. Independência
Não sentir a necessidade de ter um "empurrãozinho" de outros
para se mover e se animar.
8. Persistência
Ser capaz de manter-se firme e constante, sem perder a objetividade.
9. Flexibilidade e resistência a
frustrações
Possuir a habilidade de rever posições, assumir o novo e ceder quando
preciso.
10. Criatividade
Ser capaz de encontrar caminhos e soluções viáveis e reais.
11. Propensão ao risco
Saber calcular coerentemente os níveis de risco envolvidos.
12. Liderança carismática
Ter equilíbrio em liderar, para vencer com visão em um todo.
13. Habilidade de equilibrar sonho e
realidade
Ter conhecimento de planejamento e de gerenciamento.
14. Habilidade de relacionamentos
Manter relacionamentos de forma objetiva, mas com critérios de
respeito ao próximo e cordialidade.
Percebemos então, que o conceito de empreendedorismo é secular. Tão
antigo, que pesquisar sobre o tema não é difícil. Existem muitas definições
sobre o que é ser empreendedor, quais as suas características e o que é
empreendedorismo, mas todas chegam a um denominador comum que é o de inovar,
criar algo que vá além das necessidades e desejos do ser humano.
Aqui, observamos e aprendemos que o entendimento de tais
características inerentes a personalidade empreendedora, contextualiza
fortemente nosso momento mundial. A presença e força dos perfis empreendedores
norteiam mudanças e quebram paradigmas a cada nova descoberta ou avanço da dita
sociedade aprendiz. Isso mostra o quanto é importante ter consciência e
responsabilidade com a formação de pessoas e profissionais que darão
continuidade a este estado de mudança comportamental no homem.
Identificamos também, que não existe um perfil totalmente ideal de
empreendedor. Os empreendedores podem ser sociáveis ou taciturnos, pragmático
ou intuitivos, precavidos ou atrevidos. Não se pode definir um modelo único de
perfil empreendedor. Existem sim, as características básicas que permitem, um
nível de classificação. Apreende-se, desse resultado, um chamado ao compromisso
maior por parte do empreendedor: que passa de "Ser" observado ao
"Ser" da séria responsabilidade de condutor de novos modelos de
empreendimento, sendo um facilitador de ações que gerem riquezas em todas as
áreas.
Diante do que tratamos, verificamos que: identificar, buscar e imitar
as atitudes de pessoas que tenham perfil empreendedor, principalmente no seu
ritmo e dedicação ao trabalho, contribuirá para o desenvolvimento de nosso
processo de crescimento como pessoas e profissionais, e assim contribuiremos de
forma geral, para uma nação verdadeiramente renovada e produtiva.
Por Andrea Teixeira Guilhermon, www.administradores.com
Reunião,
trabalho, família, internet, saídas, e-mails, tecnologia, relatório,
informação... Você já reparou quantas coisas precisamos dar atenção em nosso
dia-a-dia?
E
claro, manter o foco e não se distrair em diversas dessas atividades,
principalmente no trabalho, é um desafio constante para a maioria das pessoas.
Mas há solução. Isso quem garante é Luciano Meira, vice-presidente da
FranklinCovey Brasil, empresa especializada na performance profissional e
empresarial.
De
acordo com o consultor existem cinco escolhas que podemos tomar para elevar a
nossa produtividade ao extraordinário. Pasmem, trabalhar demais não é uma
delas. "É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar",
alerta Luciano.
O
Administradores.com conversou com o consultor para descobrir algumas dicas de
como o profissional pode ter mais foco em seu dia-a-dia e quais são as cinco
escolhas para a produtividade extraordinária. Confira!
Cada vez mais as pessoas tem dificuldade de aumentar o foco e
manter a sua atenção. Qual é a chave para o profissional melhorar a sua
produtividade?
Tem
que fazer escolhas sábias. Começa com o entendimento daquilo que tem valor. O
que é que tem valor em sua vida? Se você definir isso com muita clareza, comece
a focar mais o seu tempo, sua energia, a sua mente e a sua concentração nisso.
Quando o ser humano quer - e ele foca - as coisas acontecem. A história é a
prova disso. Tudo o que o ser humano fez de interessante, de diferente,
extraordinário surgiu de alguém que conseguiu colocar foco naquilo.
Para
sermos produtivos hoje, não podemos pensar em uma simples gestão do tempo, mas
sim em uma gestão da produtividade pessoal. E temos cinco escolhas que nos
levam a essa produtividade pessoal maior.
Quais são essas cinco escolhas para aumentar a produtividade?
Primeiro:
cuidado com as urgentes. Hoje estamos em uma crise. As pessoas estão
confundindo urgência com importância como se fosse a mesma coisa, mas não é.
Muito do que fazemos com cara de urgência, não vai nos levar a lugar nenhum.
Nós temos até uma matriz do tempo, bastante conhecida, tem quatro quadrantes
revelando a urgência e a importância de cada tarefa. E o quadrante que nós
devemos aumentar é o quadrante 2 que são as tarefas importantes e não urgentes
(veja foto abaixo). Então, preparação, planejamento, estudo, relacionamento com
as pessoas, essas questões são essências para aumentar a produtividade.
Colocar tudo como urgente desgasta mais o profissional, então?
Não
só isso. Se você vive uma cultura de urgência, além de se desgastar, você não
alavanca grandes resultados. A urgência está associada a apagar incêndio.
Ninguém constrói nada fantástico apagando incêndio. A construção de projetos
significativos depende de coisas não urgentes que são importantes.
Essa foi a primeira escolha. E as outras?
A
segunda é buscar o extraordinário, achar algo que faça a diferença para você. É
um trabalho de autoconhecimento. Eu diria que uma pessoa que está muito em
dúvida sobre o que ela quer fazer sobre sua vida, tem dificuldade de ser
produtiva nos dias de hoje.
Então, no caso, a produtividade tem que estar ligada a metas?
As
metas realizadoras para o indivíduo e importantes para as empresas também.
Geralmente quando os dois andam juntos é que a coisa acontece melhor.
Sobre a terceira escolha...
A
terceira escolha é você programar o seu tempo. Aí já é uma habilidade. Como
você faz o planejamento da sua semana, de seus dias? Você usa uma agenda, uma
ferramenta eletrônica? Hoje em dias as pessoas estão usando o Outlook, o Google
como ferramentas de gestão do tempo. É preciso planejamento semanal e diário.
Planejamento semanal tem a ver com pensar as prioridades em cada papel e alocar
o tempo antes da semana começar. Não comece a sua semana sem você saber as
prioridades que deve realizar.
Sobre
essa questão da produtividade, um dos grandes vilões é o e-mail. As pessoas
param muito tempo nele.
Isso
faz muito parte da 4ª escolha. Como domino minha tecnologia. Porque a
tecnologia é uma faca de dois gumes. Eu posso melhorar ou piorar a minha
produtividade. Usada sem muita consciência, a tecnologia atrapalha, você se
dispersa. Por exemplo, você conhece algum viciado em tecnologia? Será que ela é
uma pessoa que está sendo muito produtiva? Pense nisso depois... Geralmente o
vício na tecnologia não é um bom caminho para a produtividade.
Mas há formas de tentar resolver essa questão, pelo menos no
e-mail?
Com
certeza. Existem regras que você pode colocar para evitar a chegada de spams em
sua caixa. Ativar essa regra é uma maneira de ganhar muito tempo. Arquivar
automaticamente aquilo que você não vai ler agora é outra forma. Você cria
pastas e o sistema de e-mail vai colocar o arquivo nelas sem que chegue em sua
caixa de entrada.
Outra
coisa, por exemplo, é arrastar e-mails de reuniões direto para o calendário. O
ideal já é transformá-lo em um compromisso. Então, existem várias práticas e
ações que você pode fazer para melhorar a sua produtividade com a tecnologia. O
que você não deve fazer é ficar muito passivo e deixar que a tecnologia atue
sobre você. Tem gente que acha que passar o dia inteiro na caixa de e-mail é
produtivo. Essa é uma das maiores armadilhas e mitos que vivemos hoje.
Ainda em relação ao e-mail: um profissional que recebe um volume
grande diariamente deve olhar a caixa de entrada quantas vez por dia? O que
você recomenda?
Existem
algumas recomendações nesse sentido, mas não tem uma regrinha, uma receita fixa
para todo mundo. Existe sim uma ideia que você não deve ver o dia inteiro. Um
bom exemplo seria aquele executivo que vê o e-mail pela manhã, após o almoço e
no final do dia. Ele não vê o dia inteiro, porque ele tem mais coisas a fazer.
Ele se regra e cria os horários para responder. Interessante que, quando você
cria essa regra para você mesmo, naturalmente, acaba educando os outros sobre
isso. Elas sabem que você vê e-mail em alguns horários e que não adianta ficar
esperando o e-mail antes daquele período. Então, é isso, ter limites. O ideal é
ver menos vezes. Eu diria quer uma ou duas vezes por dia está de bom tamanho.
Chegamos, então, a quinta escolha. Qual seria ela?
É
a energia. Energia tem a ver com se cuidar. Você realimentar a sua energia todo
dia e toda a semana. Um esporte é muito importante, você se alimentar de
maneira adequada também. Existem, inclusive, alimentos que aumenta o nível
energético e, têm alimentos que tiram energia. Você relaxar, ter uma vida
espiritual mais profunda. Tudo isso pode ajudar você a aumentar o seu nível
energético e, por tanto, sua capacidade produtiva.
Então o descanso também é uma forma de ser produtiva?
Claro!
É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar. Seria a mesma coisa
dizer que eu vou chegar a um lugar bem distante dirigindo o dia inteiro, sem
parar para abastecer. Não, a gente tem que parar para abastecer para chegar ao
local.
Agora que você falou sobre as cinco escolhas. Para encerrar:
como um líder pode colocar a produtividade como algo agregado a cultura da
empresa?
Acredito
que está muito relacionado ao que falamos sobre a implamentação da cultura do
quadrante 2. Nessa matriz podemos separar entre as coisas importantes e não
urgentes. Exemplo: preparação, prevenção, treinamento de pessoas, delegação. É
importante conseguir transmitir isso para a equipe. É aquela questão: como é
que você vai ter realização de tarefas de qualidade, entrega no prazo, com
todas as especificações que o cliente deseja, dentro do custo e sem retrabalho?
Todo líder tem que pensar nisso e uma excelente solução é trabalhar essa
cultura de quadrante 2.