sábado, 17 de abril de 2010

Os Dez Mandamentos da Atualidade

I – Não comprarás os Representantes do Povo
Enquanto não tivermos financiamento público das campanhas políticas,prevalecerão os interesses econômicos de curto prazo, os desastres ambientais e a corrupção. Os agentes políticos são assediados, ora por empresários, ora por outros políticos para participarem das falcatruas.

II – Não Farás Contas erradas
As contas públicas têm de refletir os objetivos que visamos, temos de evoluir para uma contabilidade integrada dos resultados efetivos dos nossos esforços, e particularmente da alocação de recursos financeiros, em função de um desenvolvimento que não seja apenas economicamente viável, mas também socialmente justo e ambientalmente sustentável, além disso, devemos exigir total transparência das contas públicas dos níveis: municipal, estadual

III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria
Algumas coisas não podem faltar a ninguém. A pobreza crítica é o drama maior, tanto pelo sofrimento que causa em si, como pela articulação com os dramas ambientais, o não acesso ao conhecimento, a deformação do perfil de produção que se desinteressa das necessidades dos que não têm capacidade aquisitiva.

IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu PãoUniversalizar a garantia do emprego é viável. Toda pessoa que queira ganhar o pão da sua família deve poder ter acesso ao trabalho. Num planeta onde há um mundo de coisas a fazer, inclusive para resgatar o meio ambiente, é absurdo o número de pessoas sem acesso a formas organizadas de produzir e gerar renda.
A dimensão de geração de emprego de todas as iniciativas econômicas tem de se tornar central. Assegurar a contribuição produtiva de todos, ao mesmo tempo em que se aumenta gradualmente o salário mínimo e se reduz a jornada, leva simplesmente a uma prosperidade mais democrática.

V – Não Trabalharás Mais de Quarenta Horas
Podemos trabalhar menos, e trabalharemos todos, com tempo para fazermos mais coisas interessantes na vida. A subutilização da força de trabalho é um problema planetário, ainda que desigual na sua gravidade. No Brasil, conforme vimos, com 100 milhões de pessoas na PEA, temos 31 milhões formalmente empregadas no setor privado, e 9 milhões de empregados públicos. A conta não fecha. O setor informal situa-se na ordem de 50% da PEA.

VI – Não Viverás para o Dinheiro
A mudança de comportamento, de estilo de vida, não constitui um sacrifício, e sim um resgate do bom senso que possa ter uma política que envolva também uma mudança de comportamento individual e da cultura do consumo.
Grande parte da mudança do comportamento individual depende de ações públicas: as pessoas não deixarão o carro em casa (ou deixarão de tê-lo) se não houver transporte público, não farão reciclagem se não houver sistemas adequados de coleta. Precisamos de uma política pública de mudança do comportamento individual.

VII – Não Ganharás Dinheiro público estatal de forma ilícita
Não se apropriar ilicitamente de dinheiro público/estatal através de recebimentos ilegais e indevidos dos entes públicos, não praticar a pequena e nem a grande corrupção no dinheiro público, não usar a infraestrutura pública/estatal para enriquecimento e favores a outros, para cobrança futura desse favor

VIII – Não Tributarás Boas Iniciativas
A filosofia do imposto, de quem se cobra, e a quem se aloca, precisa ser revista. Uma política tributária equilibrada na cobrança, e reorientada na aplicação dos recursos, constitui um dos instrumentos fundamentais de que dispomos, sobretudo porque pode ser promovida por mecanismos democráticos. O eixo central não está na redução dos impostos, e sim na cobrança socialmente mais justa e na alocação mais produtiva em termos sociais e ambientais.
O poder redistributivo do Estado é grande, tanto pelas políticas que executa – por exemplo, as políticas de saúde, lazer, saneamento e outras infra-estruturas sociais que melhoram o nível de consumo coletivo – como pelas que pode fomentar, como opções energéticas, inclusão digital e assim por diante. Fundamental também é a política redistributiva que envolve política salarial, de previdência, de crédito, de preços, de emprego.

IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento
Travar o acesso ao conhecimento e às tecnologias sustentáveis não faz o mínimo sentido. A participação efetiva das populações nos processos de desenvolvimento sustentável envolve um denso sistema de acesso público e gratuito à informação necessária. A inclusão digital generalizada é um destravador potente do conjunto do processo de mudança que hoje se torna indispensável.

X – Não Controlarás a Palavra do Próximo
Democratizar a comunicação tornou-se essencial. A comunicação é uma das áreas que mais explodiu em termos de peso relativo nas transformações da sociedade.
A indústria da comunicação, com sua fantástica concentração internacional e nacional - e a sua crescente interação entre os dois níveis - gerou uma máquina de fabricar estilos de vida, um consumismo obsessivo que reforça o elitismo, as desigualdades, o desperdício de recursos como símbolo de sucesso.


Texto baseado no artigo de Ladislau Dowbor do blog:amigosdopresidenteLula em 10/04/2010.

domingo, 11 de abril de 2010

PSDB "levanta a bola" em defesa da privataria, e Lula corta

Ao lado de Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula criticou neste sábado o discurso do PSDB durante o pré-lançamento do nome do José Serra (PSDB) para a corrida presidencial deste ano, realizado em Brasília.

Lula e Dilma participaram de um encontro de centrais sindicais promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo (SP).

Estrategicamente, o presidente chegou ao evento por volta das 13h30, depois de ter acompanhado os discursos realizados pela oposição no evento na capital federal.

"Sou um homem de boa índole, mas em um momento auspicioso, um grande líder político do PSDB disse que eles (oposição) reforçariam as privatizações e foi muito aplaudidos. Foi o momento de maior aplauso na festa dele. Eu não quero esses aplausos", disse Lula.


O presidente ainda mandou um recado para os adversários: "Se não fosse o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES, nós teríamos sucumbido à crise. Quem fala isso pensa que tem de entregar os dedos, porque os anéis entregaram há muito tempo".

O líder do PSDB fez um verdadeiro "fogo amigo", quando defendeu em seu discurso em Brasília as privatizações realizadas nos oito anos da gestão de Fernando Henrique Cardoso, uma política mal avaliada pela população, pela má qualidade dos serviços prestados, pelas altas tarifas, e pela prejuízo ao erário com a venda de valioso patrimônio público a preço de banana.

Texto baseado no artigo escrito por Zé Augusto, do blog Amigos do Presidente Lula em 10/04/2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

CURSO TÉCNICO ou CURSO SUPERIOR ?

Muitos jovens na faixa etária de 17 e 20 anos ainda têm dúvidas sobre "o que fazer" em termos de curso superior( "faculdade"). Na maioria das vezes falta um pouco de maturidade ou são inquetações normais para essa faixa etária.

Hoje temos no país uma demanda muito grande por técnicos de nível médio/profissionalizantes principalmente nas áreas de ciências e tecnologia.

Portando jovem não se desespere, na dúvida faça um curso técnico profissionalizante e com isso provavelmente você irá amadurecer suas idéias e conseguirá mais tarde saber escolher melhor seu curso superior.

Cada vez mais a remuneração/salários de alguns ténicos de nível médio ficarão semelhantes a vários profissionais de ensino superior, portanto até em termos de "salários" os ténicos podem ter vantagens pela escassez dessa mão-de-obra qualificada.

Jovens vamos a luta, seja como técnico nível médio, seja com curso superior

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A arte de ajudar e ensinar

Uma amiga pediu ajuda e eu nem parei para pensar, fui logo enviando os textos que ela precisava e pronto, enchi sua caixa postal e ela nem reclamou. Agradeceu pela ajuda, mas será que eu a ajudei?

Eu não resolvi o seu problema, mas dei uma vara para ela ir pescar, sem ensinar a arte da pesca. Muitas vezes achamos que ajudamos muitas pessoas quando estamos atrapalhando. Sim, atrapalhando porque ajudar significa ensinar para resolver e resolver é coisa para gestão administrativa e ai complica.

A arte de ajudar e ensinar consiste em conseguir transmitir a outros o que se sabe, dando condições para que esses possam com o conhecimento resolver suas situações ou gerenciar melhor sua vida e atividade profissional. É o ensino na íntegra, na essência. Ajudar e ensinar e dar a mão para que uma pessoa possa atravessar a rua com suas próprias pernas; não carregá-la levando de um lado a outro.

Guardei as informações e as repassei a essa amiga, mas não a ajudei porque não pude transmitir o que sei, o que percebo, o que sinto sobre os temas solicitados. Não ajudei porque não pude ensinar.

A arte, de ajudar e ensinar é fazer outros chegarem onde muitos já estão. Esse lugar chama-se sucesso, que sucesso não é medido pela ajuda recebida, mas pela transformação que sabemos dar a ela.

É confuso, porém agora eu entendo o que é ajudar e ensinar. Repito, não é dar a vara para pescar, mas sim ensinar a usá-la, para que ao conhecer os segmentos e os alvos (rios e peixes), mais pessoas possam crescer e ter sucesso.

Texto baseado “A arte de ensinar e ajudar” de Oscar Schild revista Gestão Escolar

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Jesus Cristo e sua Ação Social

Jesus enfurecia-se com a hipocrisia. Chegou a expulsar comerciantes de um templo a chicotadas ao se deixar tomar por um acesso de fúria e indignação contra o “mercantilismo religioso dos comerciantes e líderes religiosos”. Defendia os pobres e excluídos. Contestava a concentração de riqueza material e propunha divisão da riqueza.
Provavelmente caso o filho de Deus vivesse nos dias de hoje e defendesse seu ideário no Brasil seria chamado de “Populista” ou “Comunista” ou “Atrasado”, pela grande mídia como Veja ou Estadão, Folha ou Globos.
No tempo em que Jesus viveu, não existiam direitos trabalhistas exatamente como querem hoje os neoliberais. O Estado não se intrometia em atividade nenhuma, limitando-se a arrecadar. Todo o resto era privatizado para os amigos do rei. Para deixar que o povo bebesse água de um poço situado nos latifúndios da elite, havia que pagar. O Estado não se metia em uma atividade como essa ou em qualquer outra. Apenas cobrava os impostos para manter “o Rei e seus amigos”.
Jesus, que ousava contestar “a Ordem vigente e o Estado mínimo”, foi destruído pela elite política-religiosa que detinha o poder e riqueza da época.
A tendência da opinião pública era falsificada. Apesar da enorme popularidade de Jesus, a minoria falava mais alto. Era dito ao povo que havia um clamor popular contra o “populista” Jesus Cristo, que, segundo a “mídia” de então, prometeria o impossível a um povo que estaria sendo “intoxicado” com falsas ilusões.
Nenhum deles percebeu, porém, o plano genial de Jesus. E muitos não compreendem até hoje por que o auto-proclamado filho de Deus deixar-se matar pela elite “salvaria” a humanidade, ou melhor, a parte dela que adotasse o ideário cristão. Não perceberam que a auto-imolação do dito Messias, combinada com sua lendária ressurreição no terceiro dia posterior à sua morte excruciante, dividiriam a história em antes e depois de sua passagem pelo mundo (AC-DC).
Jesus Cristo foi um líder extraordinário que hipnotizou as massas com seu discurso então surpreendente sobre “igualdade”, que difundiu a esperança de uma vida melhor mesmo sendo do outro lado da vida. Ele sabia e isso é o mais espantoso que o egoísmo humano jamais seria vencido, mas também sabia que o amor sobreviveria para travar, até o fim dos tempos, a eterna luta do bem contra o mal, a luta que é a sina de todos nós. Alguns de um lado, outros do outro.
Texto baseado no artigo O “populismo” de Jesus Cristo escrito por Eduardo Guimarães em 04/04/10 http://edu.guim.blog.uol.com.br/

domingo, 4 de abril de 2010

Administração Escolar

O cenário atual exige algumas mudanças na Administração Escolar. Certas verdades devem ser postas de lado.

1- Fique atento ao improvável
Pequenas empresas que fizeram fortunas nos bons tempos da Internet engoliram gigantes com centenas de anos de tradição. Da mesma maneira, surgem a toda hora novas tecnologias que podem mudar a educação como você a conhece.

2- Mude sempre
Torne a sua escola obsoleta antes que seus concorrentes o façam. Questione sempre o que você faz, como você faz. Flexibilidade permanente, mudança continua e adequações farão parte do dicionário da empresa bem sucedida nestes próximos anos.

3- Novo emprego
A carteira assinada com estabilidade e cargo fixo está desaparecendo no mundo todo. Cada vez mais, as funções são moldadas de acordo com a pessoa que a ocupa, e não o contrário. De a seu pessoal oportunidade de crescer profissionalmente.

4- Coloque na máquina
Softwares auxiliarão nas tarefas mais rotineiras e burocráticas da empresa. Isso pode não ser novidade para você, mas daqui para frente será a regra. Isso significa que você terá de ter alguém cuidando dessas máquinas que costumam cometer erros terríveis quando menos se espera. Crie uma equipe de informática/Internet o quanto antes. E adapte a rotina de todos para melhor aproveitar tudo o que a tecnologia oferece. Quanto mais pessoas estiverem aptas a utilizar novas máquinas, menor a burocracia em sua escola. Porém aumenta a possibilidade de circularem mais e-mails com piadas e correntes, mas isso são os efeitos colaterais, lute contra esse lixo virtual.

5- Cuide do cliente
Há cada vez mais concorrência. O que sua escola oferece de diferente, que pode beneficiar os alunos e encantar os pais? Não é necessário montar uma sala de realidade virtual, construir piscinas olímpicas e laboratórios de química e física mais completos que os da Unicamp. Um bom serviço de informação pais-escola, disciplinas/matérias/conteúdos voltadas a prática que valorizem a comunidade, horários flexíveis... Há centenas de coisas que você pode fazer e que encantam o cliente.

6- Ame o que faz
Amar o que se faz, com comprometimento e entusiasmo (essa palavra grega quer dizer Deus dentro de nós), será a única maneira de se lecionar e administrar com a qualidade e excelência indispensáveis as exigências que o mercado vai impor de forma cada vez mais consistente.

7- Responsabilidade
Você não pode dizer que sua escola é um sucesso se a comunidade em volta está sofrendo com diversos problemas. Todas as organizações têm responsabilidades perante aqueles que o cercam. Não é apenas ter lucro ao final do mês. O seu papel maior é o de agregar valor ao Universo e a Humanidade.

8-Tente
A maioria das mudanças é morta antes de nascer com frases do tipo: “ah, mas ninguém vai fazer isso” ou” isso é impossível”. Se tiver confiança na sua idéia, consiga o apoio de algumas pessoas e implante-a. Lembre-se de que o pior que pode acontecer é você descobrir uma nova maneira de não fazer aquele serviço. Continue tentando sempre.

9- Vá onde o povo está
A Internet pode colocar sua escola literalmente dentro da casa de seu aluno. Use e abuse das facilidades e das comodidades para os estudantes e pais. Quanto mais facilmente eles chegarem até você, melhor.

10- Atenha-se ao valor
Cada professor/funcionário terá sua importância dentro de uma instituição de ensino. Dedique a sua equipe todo o cuidado do mundo. Trate-a com dignidade, respeito e ela repassará esse sentimento para os alunos.

Texto de Brasilio Neto (jornal virtual – Gestão Escolar), com algumas adaptações.

sábado, 3 de abril de 2010

Pequena Reflexão Política

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".(Albert Einstein)



Nesse período de grande repulsão aos políticos é muito difícil defender a participação dos cidadãos na política, em especial dos jovens.

Mas a política decide quase tudo na vida dos "Homens", já dizia Bertold Brecht no seu poema "analfabeto político", portando temos que assumir essa tarefa hoje bastante inglória e defender a política como a " arte de lutar e fazer o bem comum".

Não sou ingênuo, sei como a política funciona: com desprezo ao bem público, nepotismo exacerbado, patrimonialismo , inconpetência, perversão com o dinheiro do contribuínte e outras mazelas.

Porém acredito que na maioria das vezes "os políticos" e prática política sejam reflexos da sociedade, ou seja, "na política e nos políticos" temos as mazelas da
nossa sociedade.