segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A verdade que os Tucanos escondem II

Desde 1995, o Estado de São Paulo tem tido uma sequência de governos tucanos, por onde passaram, Mário Covas, Geraldo Alckimin e José Serra.

Foi o tempo suficiente para aniquilar com o patrimônio paulista, desvalorizar o funcionalismo público e precarizar os setores da saúde, educação e habitação. Além disso, a segurança pública é questionável, devido a sua incapacidade de combate ao crime, principalmente frente às organizações criminosas instaladas no estado.

Desta forma, é importante a compreensão sobre o que se passa em São Paulo, cuja população insiste em eleger candidatos tucanos, sem muitas vezes ter a dimensão de que está ajudando a aprofundar ainda mais os problemas existentes no estado.

Abaixo, alguns dados a respeito dos 15 anos de administração tucana em São Paulo:


4- O Mito do Enxugamento da Máquina e dos comissionados
Os tucanos vivem dizendo em “enxugamento da máquina” e questionam o Governo Lula dizendo que o Governo Federal ampliou excessivamente as contratações de servidores. Tal afirmação é um mito, uma vez que, enquanto o Governo de SP contratou 12% a mais no período de 2003-2008, o Governo Federal contratou 10% no mesmo período. Além disso, entre 2007 a 2009, o Governo de SP aumentou em 18% o número de comissionados e o Governo Federal aumentou em 9%. No entanto, o gasto com terceirizações foi ampliado em 58% entre 1997 e 2009, principalmente no setores da Saúde e da Cultura.

5 - Privatizações, Concessões e afins...
Desde 1997, foram privatizados setores estratégicos ao Estado, tais como: Eletropaulo e CPFL (1997); CESP Paranapanema, CESP Tietê e COMGÁS (1999); CTEEP (2006); Banespa (1999). Além disso, houve a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil (2009), além da privatização de subsidiárias da Nossa Caixa que tratam de seguro, previdência e cartões. A soma da venda do patrimônio público estadual acumulada entre 1995 e 2010 chega a mais de R$ 79 bilhões.

6 - Concessões Onerosas dos Pedágios
Entre 1997 e 2010 houve um aumento 467,50% no número de pedágios, passando de 40 (1997) para 227 em (2010). A maioria das rodovias estaduais foram entregues ao capital privado, onde foram instaladas praças de pedágios que são consideradas uma das mais caras do mundo, tais como: (Anhanguera/Bandeirantes, Imigrantes/Anchieta, Raposo Tavares/Castelo Branco, Regiões de Ribeirão Preto, Batatais, São João da Boa Vista, Bebedouro, Araraquara e Jaú (1998); Regiões de Itapetininga, Itapira e Itu (2000); rodovias D. Pedro I, Carvalho Pinto/Airton Senna, Raposo Tavares e Marechal Rondon (2006); Rodoanel, trecho Oeste (2008) e trecho Sul (2009).