A Rússia não será “cão de guarda” da OTAN na observação das exigências das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia. Hoje este papel é assumido pela ONU, declarou sexta-feira o ministro dos negócios estrangeiros da Rússia Serguei Lavrov após o encontro ministerial do Conselho Rússia-OTAN.
Segundo Lavrov, não existem alternativas à resolução da situação na Líbia. Salientou que hoje “evidenciamos ações que saem fora das normas estabelecidas pelo Conselho de Segurança da ONU. Trata-se do uso da resolução de 1973 na operação terrestre. O Conselho de Segurança da ONU não prevê tais ações”, frisou.
Em véspera da reunião do Conselho os líderes dos EUA, Grã-Bretanha e França publicaram uma carta aberta em que exortaram Muamar Kaadafi a pedir demissão imediatamente, ameaçando com a continuação da operação militar até que o povo Líbio receba o direito de escolher chefe de estado livremente. A UE já está examinando a possibilidade de realizar uma missão humanitária e militar Eufor Libya mission, o que será o primeiro passo à realização da operação militar terrestre.
Fonte: Voz da Rússia